sábado, 29 de dezembro de 2012

Só por um dia!!!

Esse pensamento é da Sâmela, a bailarina diet que já escrevi aqui um post sobre ela... Uma docinha fofa que escreve coisas muito bacanas!!!
Essa semana ela postou esse pensamento e achei o máximo!!!
E num é???

 
Pena que não tem jeito, melhor mesmo é rir para relaxar e controlar a glicemia... ;)

O mundo não para!!!

Tenho muuuito orgulho da insistência da minha mãe em ensinar-me isso!!! Acho muuuito bacana quando no depoimento dela ela diz: "" Em casa nunca escondi os doces da geladeira, porque seus irmãos não são diabéticos, eu não queria privá-los e queria que você entendesse que o doce estava ali, mas você simplesmente não podia comer...."
Guerreira como eu te amoooooooooooo, se hoje sou forte assim é sua culpa!!!
E hoje eu já até como doce, doce, dododo, doce!!! kkkkkkkkkkkkkkk

 
 

Por que tudo é hipo???

Eu acho graça aqui...
Mas se você quer me matar de raiva, basta perguntar se tô com hipo!!! kkkkkkkkkkkkk
Tudo que faço de anormal me perguntam se eu to com hipo, sobretudo se dou espetáculo, rodo a baiana, tudo recaí sobre a danada da hipo... não vou negar que muuuitas vezes a culpa é dela mesmo, mas nem sempre, né...
Essa foto é minha cara, meu marido conhece bem, mas às vezes ainda insiste em dizer que é a hipo!!! kkkkkkkkkkkk

Para aqueles que ainda não aceitam o diagnóstico

Até mesmo porque sou muito otimista, acho muuuito importante falar sobre aceitação do diagnostico!!! Postei uma mensagem em meu perfil do facebook sobre algumas mamães que não aceitam o diagnóstico e lá recebi alguns retornos com várias opiniões diferentes e mensagens de incentivo...
 
Esse foi o texto:
 
" Eu já tive a oportunidade de dizer que não faço ideia de como seria a minha própria reação se eu descobrisse minha diabetes adulta ou de um filho diabético!!! Apenas fico pensando que sofrer eternamente não nos leva a lugar nenhum...
Passado a ra...iva, tristeza e o susto do diagnóstico é necessário aceitar a nova realidade... 2,3, 5, 10 agulhadas por dia, insulinas, contagem de carboidratos, glicemias na ponta dos dedos, rodízios para aplicar insulina são indispensáveis e imprescindíveis para o tratamento do diabético. Revolta, sofrimento, depressão, superproteção, fingir que não é com o seu filho, fugir ou ignorar o tratamento só vai piorar tudo e diabetes não acontece por culpa de ninguém!!!
Na minha opinião, INCENTIVO e COMPREENSÃO são palavras essenciais para esses momentos... Se necessário acho importante procurar ajuda em associações, de psicólogos, de outros médicos, etc....
Com o apoio da família a criança diabética continuará sua vida ativa, saudável e feliz, além de tornar-se um adulto consciente e tranquilo em relação à diabetes!!! É o que tenho dito: diabetes escolhe os fortes e fomos escolhidos..."
 
 
 
Veja aqui alguns comentários interessantes que recebi com opiniões de mães que já aceitaram, outras que demoraram, outras que ainda estão aceitando e alguns diabéticos:
 
"Nós (e nossas mães).. somos provas viva de que é possível ter uma vida tranquila!! São mais de 30 anos de diabetes (no meu caso, 35 anos) e fiz tudo o que uma pessoa não diabética poderia fazer. Viajei sozinha (sem os pais) na adolecência, fiz muito esporte, estudei normalmente, trabalhei, me casei, pratiquei esportes radicais e estou pronta ainda para outras e novas aventuras conscientes. Hoje em dia o tratamento é muito mais acessível tanto financeiramente quanto em qualidade de informação disponível.. Entendo o susto, a frustração .. mas é importante saber que não é o fim do mundo, não é verdade?" Patrícia Leão, diabética há mais de 30 anos, linda e saudável
 
" Calma pessoas muita calma nessa hora, recém descoberta é muito tenso, isso leva um tempo para aceitar, eu passei por isso 2 vezes posso dizer com propriedade tudo na teoria é muito lindo na prática as coisas não são bem assim. Aceitar é preciso para cuidar como tem que ser para não colher frutos horríveis no futuro. Mas é muito dolorido ver seu filho sofrendo com essa maldita doença, eu mesma já tenho 6 anos nessa luta diária, faço tudo ao meu alcance para meus filhos terem uma qualidade de vida normal, mas sofro muito com isso. Essa semana mesmo Arthur teve uma convulsão quase morreu, estou assustada ainda e pra mim acabou espirito de natal perspectiva para o ano novo, é assim o que mexe com filho da gente é pior que se fosse conosco. Ela vai cair em si afinal mãe é mãe." Irene Silva, mamãe de dois docinhos
 
" Quando Alice foi diagnosticada, chorei, fiquei com medo que a vida dela fosse ficar horrível com a condição crônica, fiquei com medo das complicações que pudessem vir no futuro. Tive a sensação de ter sido atropelada por um trem, quando recebi o diagnóstico. Reagi a isso indo atrás de informações. Disse para mim mesma: vou virar especialista nesse negócio e vou usar toda a minha capacidade para que minha filha tire de letra e incorpore bem isso na vida dela. E assim fiz e faço até hoje. Não virei especialista (ainda), mas estou chegando lá. rsrs Se drama trouxesse a cura, eu faria questão de reunir todas as mães para uma grande encenação de uma tragédia grega. Mas não. Drama não resolve nada e deixa a criança insegura e revoltada com a própria situação." Ana Beatriz Linardi, mamãe de uma docinha adolescente
 
"A descoberta é comparável à dor mais dolorida deste universo. Entretanto, os dias subsequentes nos apresentam uma vida normal, saudável, gostosa, divertida e aceitável. Força pra quem precisa, paciência pra quem deseja e fé pra quem sabe que há Deus e Seu Filho no comando!" Maria Amanda, mãe de uma docinha
 
" Entendo, de coração e literalmente, tudo o que esta mami está vivenciando...A nossa primeira reação é esgotar os exames em todos os laboratórios para ter certeza se algum deles não se equivocou no resultado, pois como pode acontecer uma enfermidade desta com nosso filho, já que em nossa família não tem nenhum caso? Só pode ser um pesadelo! Esta foi a minha primeira reação, quando vi a glicose do Patrício altíssima! E quando o pediatra indica o endócrino com urgência e ele, em seguida, entrega o glicosímetro para monitorarmos a glisose de 2h/2h? Opa, nós não, a criança, pois eles têm de aprender a lidar com a diabetes desde pequeninos...Meu Deus, eu não acreditava no que eu escutava... E com a esperança de a glicose voltar ao normal...Pobre esperança...No outro dia, quando a endócrino viu os resultados, foi logo explicando o que era DM1, eu sempre feliz, para o Patrício também aprender a conviver com Sonic(Lantus) e Massa Cinzenta(Apidra).E o difícil, são aquelas mães que os filhos não podem nem levar um simples tombo com uma pedra que já ficam chorando de nervosas e chegam para a gente e dizem: olha, isto é besteira, pior é câncer. Amigas, este tipo de comentário é egocêntrico e de mau gosto!!! Não sei como uma mãe consegue pronunciar este tipo de frase... São pontas de dedo várias vezes ao dia, hipoglicemias, em seguida hiperglicemias...Mas, com o passar do tempo, vemos que nossos pequenos são heróis e que o tamanho do problema é nós que fazemos.Devemos procurar sempre nos unir e trocar nossas experiências, em prol de nossos pequenos grandes heróis...!" Patrícia Arruda, mamãe de um docinho
 
" Parabéns, muitas pessoas precisam ler isto é a pura verdade, ter um filho diabetico e muito difícil mas não é o fim. Quando descobri que o david estava com dm1 fiquei muito deprimida, mas comecei a pesquisar na internt e procuro cuidar dele o melhor possível e ensinar a ele se cuidar tambem" Andrea Maria, mãe de um docinho
 
Achei muuuito bacana ter várias opiniões e ver como lidamos com a mesma sistuação de formas tão diferentes... Além de perceber como cada experiência é importante e como nos ensina alguma coisa...
 
E você, como reagiu ao diagnóstico de Diabetes Tipo 1???

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Natal com bomba!!!

Lembreiiiiiiii: Segundo Natal usando bomba, ehhhhhhhhhhhh!!!
Foi em de dezembro de 2011 que testei a primeira bomba, passei com ela as festas de fim de ano e me apaixonei!!!
Resultados pós, tanto no ano passado, quanto esse ano, dentro do esperado, tranquilidade para curtir as guloseimas das ceias de fim de ano e com a certeza de estar o mais próximo do controle adequado...
Não é propaganda de bomba é apenas para expressar minha felicidade em estar bem!!! Só quem usa bomba e tem a oportunidade de ter de volta (eu nunca tive) uma vida mais próxima do "normal" sabe o que é... ;)


25º Diabetes Weekend

Entre os dias 14 e 16 de dezembro foi realizado o 25º Diabetes Weekend, uma colônia de diabéticos que acontece aqui em BH 2 vezes por ano.
Foi a primeira vez que participei, gostei muuuuito e fiz um monte de novos amigos!
 No próximo ano serão realizadas outras colônias em Março e Agosto. Quem tiver oportunidade participe, foi maravilhoso conviver com um monte de diabéticos de todas as idades, dividirmos nossas experiências e percebermos que não estamos sozinhos... :)
 
Os participantes, diabéticos e amigos, do 25º Diabetes Weekend!!!
 
Participantes e equipe (LINDA e MUUUITO COMPETENTE!!!) do 25º Diabetes Weekend!!!
Simplesmente surpreendente e me marcou muuuito!!!
 
Noite de festa!!!
 
The Voice Diabetes Weekend  - uma comédia!!! kkkkkk
 
 
 

 
 

Finalmente inauguração da ADI!

No dia 28 de novembro 2012 foi realizado o evento oficial de inauguração da nossa ADI - Associação de Diabetes Infantil BH/MG.
Contamos com a presença do Secretário Estadual de Saúde de MG, dr. Antônio Jrge, da SBD representada pelo vice-presidente nacional dr. Levimar Rocha, da SBD Minas representada pela presidente dra. Adriana Bosco, além dos ilustres dr. Rodrigo Lamounnier, dr. Cristiano Albuquerque e dra. Janice Sepúlveda. Foi emocionante ver um trabalho tão lindo se concretizar... Muito feliz em fazer parte dessa conquista!!!

Sr. Romano, nosso vice-presidente, Dr. Antonio Jorge, secretario Estadua de Saúde de MG  e o Dr. Levimar Rocha, vice-presidente da SBD Brasil.
 
 
 

Me rendi à ela na praia!!! Bomba X Praia

Não teve jeito gente, minha linda e inseparável bomba foi a melhor opção para controlar minhas glicemias na praia!
Sinceramente não acho que praia é lugar para bomba a areia, a temperatura, a estética, masssss é sem dúvida a forma mais fácil de controlar as glicemias que ficaram loucas com muitas hiper e muuuitas hipos!  Tentei tudo: basal X bomba, basal X correções, etc, etc... Tive que me entregar a ela, vencer meu preconceito quanto a estética e me render a facilidade e ao controle adequado...
Até que ficou bem na foto e ainda foi uma boa oportunidade para falar de diabetes para os mais curiosos... ;)
 

Atualizaçãoooooo e Feliz Natal!!!

Fim de ano é fogo na roupa!!! Correndo como uma doida, mas vou aproveitar o Natal para atualizar minhas postagens... Saudades de papear e contar meus doces contos!!!

E hoje é Natal, desejo que o espírito natalino encha os nossos corações de todos e que o Natal seja de renascimento do amor fraterno e que possamos nos unir na verdadeira paz de Cristo...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Dia Azul!!!

Comentei aqui em setembro que realizaria na escola da minha filhotinha um evento para disseminar informações sobre diabetes, arrecadar alimentos diets e doações para ADI. Neste sábado realizamos o DIA AZUL com palestras de saúde, nutricionista, psicológas e eu!!! kkkkkkk Foi gratificante demais, pois além de proporcionar informação e educação em diabetes, fizemos um trabalho social ajudando a ADI.
Sinceramente me surpreendi demais com a participação dos pais, familiares, professores e comunidade em geral. Sábado estava chuvendo, fazendo frio e mesmo assim compareceram tantas pessoas interessandas em conhecer um pouquinho mais sobre a diabetes.
Feliz demais com o resultado o mesmo sendo um grãozinho no meio do deserto...
Ahhhh a apresentação dos alunos e o empenho para arrecadarem doações foi um espetáculo a parte!!! ;)

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Explicações sobre o fato de sermos diabéticos!!!

Pra falar a verdade nem fico preocupada com essa questão, mas achei a explicação bem interessante!!! Sinceramene não acho que adianta ficar chorando, o negócio é agir e não deixar que nada de mais sério nos aconteça!!! É assim que penso...
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

Vamos disseminar informações???

Achei essa citação muuuito importante!!! To fazendo minha parte e onde posso falo do diabetes... E como o povo tem dúvida, viu... Fico feliz em poder ajudar nem que seja um pouquinho!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Novembro azul - Dia Mundial do Diabetes

 
 
Dia Mundial do Diabetes


 
Data: 14 de novembro, mas hoje se trabalha também com a Semana Azul ou Novembro Azul, para não limitar-se somente a essa data.

Tema da campanha 2012: Proteger o Nosso Futuro, sobretudo, promover a importância dos programas estruturados de educação em diabetes como a chave para a prevenção e o controle da doença.

Para as pessoas com diabetes, esta é uma mensagem sobre a capacitação através da educação. Para os governos, é uma chamada para implementar estratégias e políticas eficazes para a prevenção e tratamento do diabetes. Para os profissionais de saúde, é uma chamada para melhorar o conhecimento de maneira que as recomendações baseadas em evidências possam ser postas em prática. Para o público em geral, é uma chamada para entender o impacto grave do diabetes e saber, sempre que possível, como evitar ou retardar essas complicações.
 
Objetivos da Campanha 2012
o Incentivar os governos a implementar e fortalecer políticas para a prevenção e controle do diabetes e suas complicações
o Disseminar ferramentas para apoiar as iniciativas nacionais e locais para a prevenção e controle do diabetes e suas complicações
o Destacar a importância da educação baseada em evidências na prevenção e controle do diabetes e suas complicações
o Aumentar a conscientização dos sinais de alerta do diabetes e promover ações para incentivar o diagnóstico precoce
o Promover ações para reduzir os principais fatores de risco para o diabetes tipo 2
o Promover ações para prevenir ou retardar as complicações do diabetes.

Diabetes: Diabetes é uma dença caracterizada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina que ocasiona o aumento da glicose no sangue.. A doença é considerada um problema metabólico grave, que, sem controle adequado, pode trazer danos, em longo prazo, para diversos órgãos.

Houve um grande crescimento no número de casos de diabetes tipo 2em todo o mundo. Em 1985, era estimado haver 30 milhões de pessoas com diabetes. Em 1995, esse número já ultrapassava os 150 milhões. De acordo com as estatísticas da IDF (International Diabetes Federation), atualmente o número já supera os 250 milhões. Se nenhuma atitude eficiente de prevenção for feita, a IDF estima que o número total de pessoas com diabetes em 2025 alcançará os 380 milhões. Já o diabetes tipo 1 não pode ser prevenido. Mesmo assim, a cada ano aumentam os casos registrados.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais frequente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
O diabetes exige alguns cuidados que são para o resto da vida, tanto para o paciente, quanto para a família. Ambos precisam tomar uma série de decisões relacionadas ao tratamento do diabetes: medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente e ajustar os hábitos alimentares. Além disso, pode ser necessário apoio psicológico. Como as consequências do tratamento são baseadas nas decisões tomadas, é de extrema importância que as pessoas com diabetes recebam educação de qualidade, ajustada às necessidades e fornecidas por profissionais de saúde qualificados.
Sinais e sintomas: O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático Os mesmos sintomas podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.
No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.
Sinais de alerta:

oSede em excesso

oRápida perda de peso

oFome exagerada

oCansaço inexplicável

oMuita vontade de urinar

oMá cicatrização

oVisão embaçada

oFalta de interesse e de concentração

oVômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Dados estatísticos da IDF sobre a doença:

oA cada 10 segundos uma pessoa morre de causas relacionadas ao diabetes;

oA cada 10 segundos duas pessoas desenvolvem diabetes;

oO diabetes é a quarta maior causa mundial de morte por doença;

oA cada ano 7 milhões de pessoas desenvolvem diabetes;

oA cada ano 3,8 milhões de mortes são atribuídas ao diabetes. Um número maior de mortes provenientes de doenças cardiovasculares pioradas por desordens lipídicas relacionadas ao diabetes e por hipertensão;

oO diabetes é a maior causa de falência renal em países desenvolvidos e é a maior responsável por grandes custos de diálise;

oEstima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. Em países em desenvolvimento, essa estimativa chega a 80%;

oEstudos mostram que exercícios físicos e dieta equilibrada previnem 80% dos casos de diabetes tipo 2;

oPessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco;

o10 a 20% das pessoas com diabetes morrem de falência renal;

oÉ estimado que mais de 2,5 milhões de pessoas no mundo estão afetadas pela retinopatia diabética;

oA retinopatia diabética é a maior causa de perda de visão de adultos em idade laboral (20 a 60 anos) em países com indústrias;

oEm média, pessoas com diabetes tipo 2 têm sua expectativa diminuída em 5 a 10 anos em relação a pessoas sem diabetes, principalmente por causa de doenças cardiovasculares.

Símbolo da campanha

Por que o círculo azul? O círculo simboliza a vida e a saúde, e o azul reflete o céu que une todas as nações. A junção do círculo com a cor azul significa resposta à epidemia do diabetes e funciona como um estímulo para a união da luta de controle da doença em todas as nações.

 




terça-feira, 30 de outubro de 2012

Somos especial, merecemos dias especiais...

Quem concorda levanta a mão!!! \0/\0/\0/\0/\0/\0/
Só quem é ou cuida de um diabético sabe como a rotina diária de cuidados nos consome um tempo danado, mas um tempo gasto para o nosso bem, extremamente necessário, então nem adianta reclamar!!! ;)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vamos fazer barulhoooo!!!

Precisamos fazer barulho meus amigos!!!! Precisamos lutar por justiça, igualdade e tratamento adequado para todos os diabéticos...




domingo, 28 de outubro de 2012

Virose chata!!! Mas tudo tem seu lado bom...

Aiiii gente 7 dias sem postar nada!!!
Aqui em casa estávamos em uma maré braba de virose... Eu, marido e Bella com uma virose danada de vômitos e diarréia!!! Agora já estamos melhores, mas foi crítico e para piorar a situação em BH tá um calor imenso!!!
Por incrível que pareça, graças a Deus, a glicose foi quem menos me preocupou, se comportando direitinho... Tava furando os dedos no mínimo 12 vezes por dia, mas a glicose não chegou a 150!!! Bendita bomba que executou seu trabalho direitinho e me ajudou a controlar a danadinha da glicose que adora aprontar nesses episódios da vida de um diabético!!!
Esses dias quieta  ajudou a descansar minha mente acelerada pensante  que agora tá cheia de novas ideias para o NOVEMBRO AZUL. Quero que esse ano seja especial!!!
Já produzi alguns posts bonitinhos que postarei durante o mês de novembro, criei e desenvolvi 2 projetos para contribuir com a educação em diabetes, um para empresa do marido, outro para escola da Bella, falta ainda um para o posto de saúde do meu bairro e outro para o posto de gasolina de um amigo... Fiz a arte da blusa do nosso encontro em BH, coloquei algumas ideias no papel, to sonhando e contando os dias para minhas férias em Maceió... Ops!!! mas isso já é assunto para outro post!!! kkkkkkkkkkk ;)



sábado, 20 de outubro de 2012

DB in BH - 15 a 18 de novembro

 
Será realizado em BH de 15 a 18 de novembro/ 2012 o Encontro DB in BH.
A ideia de encontros entre diabéticos, que se conheceram na net, nasceu na comunidade DB – Diabetes Brasil do falecido Orkut e continua ativo, agora com muito mais seguidores, no Facebook. Os encontros tem se tornado tradicionais e agora será a vez de BH recepcionar os amigos diabéticosem.
Aqui em BH além da minha presença e empolgação, contamos com a ajuda da Gizelle que já participou dos outros encontros e de quebra ainda arrumou um namorado, o meu amigo virtual, também diabético, Roberto, que ela conheceu no encontro do Rio!!! Kkkkkkkkkk Adorei esse detalhe: encontros DB fazem bem ao coração... kkkkkkkkkkk
To muito feliz em poder ajudar na organização e poder participar desse encontro... estamos trabalhando direitinho  para que seja no mínimo inesquecível...
E fica o convite para todos os meus amigos diabéticos que queiram participar, convite extendido também para as mamães pâncreas e toda família diabética!!! :)
 
 
 
15 a 18 de novembro em Belo Horizonte/ MG
Bonita, jovem, moderna, dinâmica e acolhedora, Belo Horizonte é uma metrópole que conseguiu conciliar crescimento e desenvolvimento com qualidade de vida. Sua centenária história está estampada na beleza de seus conjuntos arquitetônicos. Cidade ideal para encontrarmos amigos queridos e fortalecermos nossos laços de amizade!
  15/11 quinta-feira
Almoço sugestão: Shopp Estação, próximo ao QG ( Casa da Gizelle)
Á partir de 13h – Sabará/ Caeté para ver o por do sol na Serra da Piedade
Após Sabará – Feirinha do Mineirinho, comer um churrasquinho e relax um pouquinho
16/11 sexta-feira
Á partir de 9h – Inhotim, almoço no museu
Sugestão de jantar: Bar Clube Mineiro da Cachaça, Santa Tereza é o bairro mais boêmio de BH. Esse bar é bem descontraído ideal para receber amigos
 17/11 sábado – Encontro DB in BH
À partir de 09h – Passeio turístico pelo Mercado Central
Á partir de 13h – Encontro DB in BH
Almoço no Restaurante Espeto do Manuel, na orla da Lagoa da Pampulha, após o encontro  passeio pelos pontos turísticos da  Pampulha 
18/11 domingo
Dia livre
Sugestão: Feira da Afonso Pena ou Ouro Preto
Informações turísticas
Sabará: Muito próximo de Belo Horizonte, está a histórica cidade de Sabará, que guarda preciosidades arquitetônicas como o encantador teatrinho municipal e a pequena e belíssima Capela de Nossa Senhora do Ó, obras únicas em Minas Gerais.

Serra da Piedade: O Santuário Nossa Senhora da Piedade, localizado a 48 km da capital mineira é um cenário de riquíssima beleza natural, no alto da montanha, a 1746 metros de altitude. É propício para quem busca a tranquilidade e a beleza da natureza. Do alto do Santuário, em dias claros, é possível ter uma das mais belas vistas das montanhas de Minas. Em dias mais frios e nublados, o espetáculo é ainda mais bonito. Do topo da Serra da Piedade descortina-se uma deslumbrante paisagem do verde das matas subindo e descendo montanhas.

Inhotim: Maior centro de artes ao céu aberto da América Latina, um lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza. A 60 km de Belo Horizonte (MG), Inhotim ocupa uma área de 100 ha de jardins botânicos com uma extensa coleção de espécies tropicais raras e um acervo artístico de relevância internacional.
 
Belo Horizonte: Belo Horizonte é uma capital que ainda conserva o jeitinho de cidade de interior. A cidade oferece pão de queijo, cachaça, parques e botecos. Além disso, a capital mineira é conhecida pela riqueza cultural, pelas lojas sofisticadas e restaurantes reconhecidos internacionalmente. BH como é carinhosamente chamada pelos mineiros é a capital brasileira dos botecos. Existem botecos desde os mais simples até os mais sofisticados e todos eles tem uma característica em comum: servem petiscos autenticamente mineiros.
 
Pampulha
 
Praça do Papa e Praça da Estação
 
Praça da Liberdade
 
Santa Tereza - Clube da Esquina
 
Mercado Central e o tradicional petisco: fígado com jiló

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Possível homenagem do Google ao Dia Mundial do Diabetes

Faz um tempo que estamos fazendo campanhas para divulgar o diabetes. Faz um tempo que estamos solicitando ao Google uam homenagem aos diabéticos e faz um tempo também que rolou uma campanha mundial solicitando assinaturas pedindo ao Google essa homenagem.
Hoje recebemos um e-mail da fundação que organizou a campanha agradecendo as milhares de assinaturas"arrecadadas" e agora é grande a possibilidade de recebermos essa justa homenagem em novembro...
Ainda não foi confirmado pelo Google, ainda temos que torcer para sermos realmente homenageados...
Concordo plenamente que é uma honra o Google nos homenagear, uma força incrível e um mega apoio, mas o que precisamos mesmo é de união aqui em nosso país, união para fazermos valer nossos direitos, união para termos movimentos ativos que nos ajudem, lutem e reaalmente nos apoie!!! E isso parece que tá longe de acontecer... Eu tento, mas preciso de ajuda... E tá dificíl convencer os desinformados, os familiares, os próprios diabéticos que podemos mudar muita coisa se estivermos UNIDOS!!! :)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Infodiet - 15/10/12

Inf16  15/out/12
 

Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

 

Estudo sugere que terapia celular para diabetes tipo 1 avançou

Duas pesquisas em andamento na Universidade de São Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli, que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o endocrinologista Carlos Eduardo Couri.

"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente 80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia, nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.

Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do que antes do tratamento.

Duas pesquisas em andamento na Universidade de São Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli, que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o endocrinologista Carlos Eduardo Couri.

"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente 80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia, nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.
Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do que antes do tratamento.

Outros quatro pacientes não conseguiram se livrar da insulina e nem reduzir a dose. "Três deles tinham histórico de cetoacidose, uma complicação comum em pacientes com estágio avançado da doença. Provavelmente, esses voluntários que não reagiram ao tratamento já não tinham mais células produtoras de insulina para serem salvas", contou Rodrigues.
Com base nos dados preliminares do primeiro experimento, a equipe iniciou um novo protocolo em 2010. "As análises indicaram que a quimioterapia não foi forte o suficiente para destruir todas as células sanguíneas em alguns pacientes, então estamos testando um tratamento ainda mais agressivo", disse.

Até o momento, apenas dois voluntários foram submetidos à quimioterapia e ao transplante. A equipe aceita inscrições de novos candidatos maiores de 18 anos e diagnosticados há menos de cinco meses. Os interessados devem enviar e-mail para tmoautoimune@gmail.com.
Paralelamente, em outro protocolo experimental iniciado em 2008, os pesquisadores do CTC tentaram modular o sistema imunológico de oito pacientes diabéticos por meio de aplicações de células mesenquimais. "Essas células estão presentes em praticamente todos os órgãos do corpo humano e auxiliam no suporte dos tecidos, ajudam na nutrição e produzem fatores de crescimento. Nós as retiramos da medula óssea apenas para facilitar a coleta", disse Rodrigues.

Nesse caso, as células mesenquimais são retiradas de um parente do paciente diabético. A expectativa dos cientistas é que elas consigam combater a inflamação no pâncreas e ajudar na regeneração do órgão. "Existe ainda uma terceira hipótese, menos provável, de que as células mesenquimais seriam capazes de migrar e de se diferenciar em células do pâncreas produtoras de insulina. Isso ainda precisa ser estudado", disse.
A resposta, no entanto, não foi animadora nos primeiros pacientes tratados e a equipe pretende iniciar um novo experimento em 2013. "A ideia é aplicar quantidades maiores de células mesenquimais. Como é um tratamento de baixa toxicidade e não envolve quimioterapia, poderemos testar em pacientes entre 5 e 35 anos", disse Rodrigues.

Cápsula protetora
No Núcleo de Terapia Celular e Molecular (Nucel), coordenado pela professora Mari Cleide Sogayar e vinculado ao Instituto de Química e à Faculdade de Medicina da USP, a estratégia é encapsular as ilhotas pancreáticas - conjuntos de células produtoras de insulina - com um material biocompatível capaz de evitar a rejeição após ser aplicado no organismo do diabético. "O método tem funcionado muito bem nos testes com animais. Implantamos ilhotas de ratos em camundongos para provar que a cápsula é mesmo capaz de evitar a destruição das células pelo sistema imunológico", disse Sogayar.

As cápsulas contendo ilhotas de rato são implantadas no peritônio, membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago e intestino. "Evitamos mexer com o pâncreas, pois ele é muito sensível e se inflama com facilidade. As ilhotas passam a produzir insulina em outra região", explicou.
Após o tratamento, os camundongos diabéticos livraram-se completamente da insulina, segundo Sogayar. "Depois de 250 dias, retiramos as cápsulas dos animais por meio de uma lavagem do peritônio e conseguimos mostrar que as ilhotas estavam intactas. Os camundongos, por outro lado, voltaram a ficar diabéticos", disse.

Como um camundongo vive aproximadamente um ano, é possível afirmar que o tratamento mostrou eficácia por quase toda a vida do roedor. "Mas em humanos, se for necessário, as cápsulas podem ser substituídas depois de algum tempo", disse a pesquisadora.
Para facilitar esse procedimento, a equipe do Nucel trabalha, em colaboração com a empresa CellProtect (spin-off do Nucel), no desenvolvimento de um dispositivo, provavelmente subcutâneo, que armazenaria as cápsulas com as ilhotas e funcionaria como um pâncreas artificial. "Um tubo ficaria para fora da pele e facilitaria a substituição das cápsulas, quando necessário. Mas primeiro precisamos descobrir como manter a irrigação sanguínea no local. Uma possibilidade seria usar fatores peptídicos como o VEGF (vascular endothelial growth fator) recombinante, que já é produzido pelo Nucel", disse Sogayar.

Embora a ideia de encapsular as ilhotas tenha sido desenvolvida em pesquisas internacionais, a equipe coordenada por Sogayar conseguiu aperfeiçoar o método e criou um novo material biocompatível contendo uma proteína chamada laminina, que foi patenteado com o nome de Bioprotect. "A grande vantagem em relação ao transplante de ilhotas, feito com células de um doador humano cadáver para o paciente diabético tipo 1, é que as cápsulas dispensam o uso de drogas imunossupressoras, que possuem efeitos colaterais importantes. Além disso, há poucos doadores de órgãos", disse Sogayar.
"No futuro, acrescentou, a ideia é transplantar cápsulas contendo células-tronco diferenciadas em células produtoras de insulina ou, até mesmo, ilhotas de porcos em humanos", disse Sogayar.


 

Lojas investem em produtos para pessoas com diabetes em São José


São José dos Campos tem, atualmente, 44 mil moradores com o diagnóstico de diabetes, de acordo com a Secretaria da Saúde.

A demanda tem aquecido o mercado de produtos especializados para as pessoas que precisam controlar a ingestão de produtos com açúcar.

Os médicos afirmam que alguns tipos de diabetes estão diretamente ligados ao sedentarismo e a obesidade, reflexos do ritmo cada vez mais acelerado em que a sociedade vive.

Para quem não costuma fazer exames de rotina, ficar atento a alguns sintomas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento, como explica a médica Alcione Fernandes. “Paciente que começa a sentir muita sede, urinar muito, a ter muita fome, fraqueza e perder peso, essa é a síndrome clássica do diabetes”, elencou.

Farmácias e supermercados vendem produtos sem açúcar como chocolate, leite condensado, doce em compota, mas na cidade já tem uma loja especializada em produtos para diabéticos, que além de medicamentos e alimentação, é possível adquirir acessórios como escovas de dente especiais, que evitam sangramento, e meias que não prejudicam a circulação do sangue.

“São produtos diferenciados que servem para ajudar a vida do diabético, para evitar que eles tenham problema. Além de a gente ter mais produtos no mesmo local, a gente consegue dar uma orientação ao diabético quanto ao tratamento”, disse Ana Isabel dos Santos, dona da loja.

Tratamento
A cada três meses a dona de casa, Magali Moreira, vai ao posto de saúde. Ela verifica o peso, a circunferência abdominal, a pressão e a quantidade de glicose no sangue. Exames que servem para acompanhar a evolução do quadro de diabetes, diagnosticado há dois anos. “Para ver se não precisa trocar de remédio, se eles estão reagindo bem ao meu corpo”, explicou.

O diabético precisa se cuidar, evitando doces e frituras, praticando exercícios físicos e fazendo exames periódicos para verificar as taxas de glicose no sangue.

A dona de casa Maria Aparecida Silva tem a doença há 30 anos e convive com o diabetes sem perder a alegria. Ela reforça os cuidados a serem tomados para lidar com o problema. “Faça caminhada, mude a sua alimentação, tenha uma vida saudável e fique de boa. Viva 30 anos bons, como eu”, contou.

Endereço
A loja fica na Rua Prudente Meireles de Morais, 281, no bairro Vila Adyana.


 

Jovem demais para ter um AVC? Pense duas vezes

Embora a maioria dos acidentes vasculares cerebrais ("derrames") ocorra em maiores de 65 anos, 10% a 15% deles afetam pacientes com 45 anos ou menos.
Um estudo da Universidade Estadual Wayne feita com 57 jovens vítimas de derrames, o Programa de AVC do Centro Médico de Detroit, em Michigan, mostrou que uma em cada sete pessoas recebeu diagnóstico errado e foi para casa sem tratamento adequado.

"Embora vítimas jovens de AVCs se beneficiem mais do tratamento precoce, isso precisa acontecer dentro de quatro horas e meia", diz o neurologista Seemant Chaturvedi, que comandou o estudo. Após 48 a 72 horas, não há muito a fazer para ajudar o paciente, segundo ele.
"Sintomas que surgem repentinamente, mesmo que pareçam triviais, exigem um exame meticuloso", acrescentou.

O estudo de Detroit mostrou que pacientes atendidos por um neurologista no pronto-socorro, e também os que passaram por exame de ressonância magnética como parte do exame inicial, tinham menos propensão a receber um diagnóstico errado.
Os EUA registram um forte aumento na incidência de AVCs entre pessoas de 30 a 50 anos, por causa de uma elevação nos fatores de risco -obesidade, diabetes, hipertensão, apneia do sono- e de melhoras nos diagnósticos. Mas os pacientes mais jovens não se tornaram mais aptos a reconhecerem os sintomas de um AVC.

"Apenas 20% a 30% dos pacientes chegam ao pronto-socorro em três horas a partir do aparecimento do sintoma", diz Chaturvedi.
Todd McGee, aos 34 anos, era um atlético trabalhador da construção civil e vivia em Martha's Vineyard, Massachusetts. Um derrame mudou sua vida para sempre. Com um braço inútil e dificuldade para falar, McGee, hoje com 40 anos, não pode trabalhar. Tudo demora mais, e ele tem problemas de concentração.

"Eu definitivamente queria ter minha vida antiga de volta, construir casas e barcos e surfar no meu tempo livre", afirmou ele.
Uma cefaleia que McGee descreveu como "a pior dor da vida" o levou ao pronto-socorro. O médico atribuiu a dor a uma tensão muscular, deu-lhe um analgésico e o mandou para casa.

Logo depois, ele sofreu o que pensava serem efeitos colaterais do remédio. Agora sabe que se tratava de um ataque isquêmico transitório, um pequeno AVC.
Chaturvedi disse que o aparecimento súbito dos seguintes sintomas deve motivar uma ida ao hospital: dormência ou fraqueza em um dos lados do corpo, confusão ou dificuldade na fala, dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos, tontura ou perda de equilíbrio e/ou coordenação e uma dor de cabeça forte e repentina, sem causa aparente.

"Uma tomografia não mostra AVCs muito bem nas primeiras 24 horas", diz Chaturvedi.
Se o diagnóstico é incerto, a ressonância magnética deve ser feita, e um neurologista precisa ser consultado.

"Os pacientes precisam ser proativos, insistirem em um exame minucioso e pedirem para se consultarem com um neurologista", afirmou.