Quem concorda levanta a mão!!! \0/\0/\0/\0/\0/\0/
Só quem é ou cuida de um diabético sabe como a rotina diária de cuidados nos consome um tempo danado, mas um tempo gasto para o nosso bem, extremamente necessário, então nem adianta reclamar!!! ;)
Diabética desde o primeiro mês de vida, hoje com 33 anos, quero compartilhar com todos minha doce experiência de vida.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Vamos fazer barulhoooo!!!
Precisamos fazer barulho meus amigos!!!! Precisamos lutar por justiça, igualdade e tratamento adequado para todos os diabéticos...
domingo, 28 de outubro de 2012
Virose chata!!! Mas tudo tem seu lado bom...
Aiiii gente 7 dias sem postar nada!!!
Aqui em casa estávamos em uma maré braba de virose... Eu, marido e Bella com uma virose danada de vômitos e diarréia!!! Agora já estamos melhores, mas foi crítico e para piorar a situação em BH tá um calor imenso!!!
Por incrível que pareça, graças a Deus, a glicose foi quem menos me preocupou, se comportando direitinho... Tava furando os dedos no mínimo 12 vezes por dia, mas a glicose não chegou a 150!!! Bendita bomba que executou seu trabalho direitinho e me ajudou a controlar a danadinha da glicose que adora aprontar nesses episódios da vida de um diabético!!!
Esses dias quieta ajudou a descansar minha mente acelerada pensante que agora tá cheia de novas ideias para o NOVEMBRO AZUL. Quero que esse ano seja especial!!!
Já produzi alguns posts bonitinhos que postarei durante o mês de novembro, criei e desenvolvi 2 projetos para contribuir com a educação em diabetes, um para empresa do marido, outro para escola da Bella, falta ainda um para o posto de saúde do meu bairro e outro para o posto de gasolina de um amigo... Fiz a arte da blusa do nosso encontro em BH, coloquei algumas ideias no papel, to sonhando e contando os dias para minhas férias em Maceió... Ops!!! mas isso já é assunto para outro post!!! kkkkkkkkkkk ;)
Aqui em casa estávamos em uma maré braba de virose... Eu, marido e Bella com uma virose danada de vômitos e diarréia!!! Agora já estamos melhores, mas foi crítico e para piorar a situação em BH tá um calor imenso!!!
Por incrível que pareça, graças a Deus, a glicose foi quem menos me preocupou, se comportando direitinho... Tava furando os dedos no mínimo 12 vezes por dia, mas a glicose não chegou a 150!!! Bendita bomba que executou seu trabalho direitinho e me ajudou a controlar a danadinha da glicose que adora aprontar nesses episódios da vida de um diabético!!!
Esses dias quieta ajudou a descansar minha mente acelerada pensante que agora tá cheia de novas ideias para o NOVEMBRO AZUL. Quero que esse ano seja especial!!!
Já produzi alguns posts bonitinhos que postarei durante o mês de novembro, criei e desenvolvi 2 projetos para contribuir com a educação em diabetes, um para empresa do marido, outro para escola da Bella, falta ainda um para o posto de saúde do meu bairro e outro para o posto de gasolina de um amigo... Fiz a arte da blusa do nosso encontro em BH, coloquei algumas ideias no papel, to sonhando e contando os dias para minhas férias em Maceió... Ops!!! mas isso já é assunto para outro post!!! kkkkkkkkkkk ;)
sábado, 20 de outubro de 2012
DB in BH - 15 a 18 de novembro
Será realizado em BH de 15 a 18 de novembro/ 2012 o
Encontro DB in BH.
A ideia de encontros entre diabéticos, que se
conheceram na net, nasceu na comunidade DB – Diabetes Brasil do falecido Orkut
e continua ativo, agora com muito mais seguidores, no Facebook. Os encontros
tem se tornado tradicionais e agora será a vez de BH recepcionar os amigos
diabéticosem.
Aqui em BH além da minha presença e
empolgação, contamos com a ajuda da Gizelle que já participou dos outros encontros
e de quebra ainda arrumou um namorado, o meu amigo virtual, também diabético,
Roberto, que ela conheceu no encontro do Rio!!! Kkkkkkkkkk Adorei esse detalhe:
encontros DB fazem bem ao coração... kkkkkkkkkkk
To muito feliz em poder ajudar na organização e poder participar
desse encontro... estamos trabalhando direitinho para que seja no mínimo inesquecível...
E fica o convite para todos os meus amigos diabéticos que
queiram participar, convite extendido também para as mamães pâncreas e toda
família diabética!!! :)
15 a 18 de novembro em Belo
Horizonte/ MG
Bonita, jovem, moderna,
dinâmica e acolhedora, Belo Horizonte é uma metrópole que conseguiu conciliar
crescimento e desenvolvimento com qualidade de vida. Sua centenária história
está estampada na beleza de seus conjuntos arquitetônicos. Cidade ideal para
encontrarmos amigos queridos e fortalecermos nossos laços de amizade!
15/11 quinta-feira
Almoço
sugestão: Shopp Estação, próximo ao QG ( Casa da Gizelle)
Á partir de
13h – Sabará/ Caeté para ver o por do sol na Serra da Piedade
Após Sabará –
Feirinha do Mineirinho, comer um churrasquinho e relax um pouquinho
16/11 sexta-feira
Á partir de 9h – Inhotim, almoço no museu
Sugestão de jantar: Bar Clube Mineiro da Cachaça, Santa Tereza é o bairro mais boêmio de BH. Esse bar é bem descontraído ideal para receber
amigos
À partir de
09h – Passeio turístico pelo Mercado Central
Á partir de
13h – Encontro DB in BH
Almoço no Restaurante Espeto do Manuel, na orla da Lagoa
da Pampulha, após o encontro passeio pelos
pontos turísticos da Pampulha
18/11
domingo
Dia livre
Sugestão: Feira da Afonso Pena ou Ouro Preto
Informações
turísticas
Sabará: Muito
próximo de Belo Horizonte, está a histórica cidade de Sabará, que guarda
preciosidades arquitetônicas como o encantador teatrinho municipal e a pequena
e belíssima Capela de Nossa Senhora do Ó, obras únicas em Minas Gerais.
Serra
da Piedade: O Santuário Nossa Senhora da Piedade,
localizado a 48 km da capital mineira é um cenário de riquíssima beleza
natural, no alto da montanha, a 1746 metros de altitude. É propício para quem
busca a tranquilidade e a beleza da natureza. Do alto do Santuário, em dias
claros, é possível ter uma das mais belas vistas das montanhas de Minas. Em
dias mais frios e nublados, o espetáculo é ainda mais bonito. Do topo da Serra
da Piedade descortina-se uma deslumbrante paisagem do verde das matas subindo e
descendo montanhas.
Inhotim: Maior centro de artes ao céu aberto da América Latina, um lugar
em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza.
A 60 km de Belo Horizonte (MG), Inhotim ocupa uma área de 100 ha de jardins
botânicos com uma extensa coleção de espécies tropicais raras e um acervo
artístico de relevância internacional.
Belo Horizonte: Belo Horizonte é uma capital que ainda conserva o
jeitinho de cidade de interior. A cidade oferece pão de queijo, cachaça,
parques e botecos. Além disso, a capital mineira é conhecida pela riqueza
cultural, pelas lojas sofisticadas e restaurantes reconhecidos
internacionalmente. BH como é carinhosamente chamada pelos mineiros é a capital
brasileira dos botecos. Existem botecos desde os mais simples até os mais
sofisticados e todos eles tem uma característica em comum: servem petiscos autenticamente
mineiros.
Pampulha
Praça do Papa e Praça da Estação
Praça da Liberdade
Santa Tereza - Clube da Esquina
Mercado Central e o tradicional petisco: fígado com jiló
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Possível homenagem do Google ao Dia Mundial do Diabetes
Faz um tempo que estamos fazendo campanhas para divulgar o diabetes. Faz um tempo que estamos solicitando ao Google uam homenagem aos diabéticos e faz um tempo também que rolou uma campanha mundial solicitando assinaturas pedindo ao Google essa homenagem.
Hoje recebemos um e-mail da fundação que organizou a campanha agradecendo as milhares de assinaturas"arrecadadas" e agora é grande a possibilidade de recebermos essa justa homenagem em novembro...
Ainda não foi confirmado pelo Google, ainda temos que torcer para sermos realmente homenageados...
Concordo plenamente que é uma honra o Google nos homenagear, uma força incrível e um mega apoio, mas o que precisamos mesmo é de união aqui em nosso país, união para fazermos valer nossos direitos, união para termos movimentos ativos que nos ajudem, lutem e reaalmente nos apoie!!! E isso parece que tá longe de acontecer... Eu tento, mas preciso de ajuda... E tá dificíl convencer os desinformados, os familiares, os próprios diabéticos que podemos mudar muita coisa se estivermos UNIDOS!!! :)
Hoje recebemos um e-mail da fundação que organizou a campanha agradecendo as milhares de assinaturas"arrecadadas" e agora é grande a possibilidade de recebermos essa justa homenagem em novembro...
Ainda não foi confirmado pelo Google, ainda temos que torcer para sermos realmente homenageados...
Concordo plenamente que é uma honra o Google nos homenagear, uma força incrível e um mega apoio, mas o que precisamos mesmo é de união aqui em nosso país, união para fazermos valer nossos direitos, união para termos movimentos ativos que nos ajudem, lutem e reaalmente nos apoie!!! E isso parece que tá longe de acontecer... Eu tento, mas preciso de ajuda... E tá dificíl convencer os desinformados, os familiares, os próprios diabéticos que podemos mudar muita coisa se estivermos UNIDOS!!! :)
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Infodiet - 15/10/12
Inf16 15/out/12
Principais notícias do dia sobre diabetes e
saúde no Brasil e no mundo
Estudo sugere que
terapia celular para diabetes tipo 1 avançou
Duas pesquisas em andamento na Universidade de São
Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o
tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil
ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram
apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia
Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de
Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição
do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um
transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do
próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli,
que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria
Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o
endocrinologista Carlos Eduardo Couri.
"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o
próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina
no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente
80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse
ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é
possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo
menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle
da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia,
nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.
Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro
protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para
coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram
congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para
destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O
objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o
pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas
produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora
durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de
insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que
variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do
que antes do tratamento.
Duas pesquisas em andamento na Universidade de São
Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o
tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil
ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram
apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia
Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de
Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de
Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição
do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um
transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do
próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli,
que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria
Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o
endocrinologista Carlos Eduardo Couri.
"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o
próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina
no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente
80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse
ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é
possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo
menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle
da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia,
nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.
Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro
protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para
coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram
congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para
destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O
objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o
pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas
produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora
durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de
insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que
variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do
que antes do tratamento.
Outros quatro pacientes não conseguiram se livrar
da insulina e nem reduzir a dose. "Três deles tinham histórico de
cetoacidose, uma complicação comum em pacientes com estágio avançado da doença.
Provavelmente, esses voluntários que não reagiram ao tratamento já não tinham
mais células produtoras de insulina para serem salvas", contou Rodrigues.
Com base nos dados preliminares do primeiro
experimento, a equipe iniciou um novo protocolo em 2010. "As análises
indicaram que a quimioterapia não foi forte o suficiente para destruir todas as
células sanguíneas em alguns pacientes, então estamos testando um tratamento
ainda mais agressivo", disse.
Até o momento, apenas dois voluntários foram
submetidos à quimioterapia e ao transplante. A equipe aceita inscrições de
novos candidatos maiores de 18 anos e diagnosticados há menos de cinco meses.
Os interessados devem enviar e-mail para tmoautoimune@gmail.com.
Paralelamente, em outro protocolo experimental
iniciado em 2008, os pesquisadores do CTC tentaram modular o sistema
imunológico de oito pacientes diabéticos por meio de aplicações de células
mesenquimais. "Essas células estão presentes em praticamente todos os
órgãos do corpo humano e auxiliam no suporte dos tecidos, ajudam na nutrição e
produzem fatores de crescimento. Nós as retiramos da medula óssea apenas para
facilitar a coleta", disse Rodrigues.
Nesse caso, as células mesenquimais são retiradas
de um parente do paciente diabético. A expectativa dos cientistas é que elas
consigam combater a inflamação no pâncreas e ajudar na regeneração do órgão.
"Existe ainda uma terceira hipótese, menos provável, de que as células
mesenquimais seriam capazes de migrar e de se diferenciar em células do
pâncreas produtoras de insulina. Isso ainda precisa ser estudado", disse.
A resposta, no entanto, não foi animadora nos
primeiros pacientes tratados e a equipe pretende iniciar um novo experimento em
2013. "A ideia é aplicar quantidades maiores de células mesenquimais. Como
é um tratamento de baixa toxicidade e não envolve quimioterapia, poderemos
testar em pacientes entre 5 e 35 anos", disse Rodrigues.
Cápsula
protetora
No Núcleo de Terapia Celular e Molecular (Nucel), coordenado pela professora Mari Cleide Sogayar e vinculado ao Instituto de Química e à Faculdade de Medicina da USP, a estratégia é encapsular as ilhotas pancreáticas - conjuntos de células produtoras de insulina - com um material biocompatível capaz de evitar a rejeição após ser aplicado no organismo do diabético. "O método tem funcionado muito bem nos testes com animais. Implantamos ilhotas de ratos em camundongos para provar que a cápsula é mesmo capaz de evitar a destruição das células pelo sistema imunológico", disse Sogayar.
No Núcleo de Terapia Celular e Molecular (Nucel), coordenado pela professora Mari Cleide Sogayar e vinculado ao Instituto de Química e à Faculdade de Medicina da USP, a estratégia é encapsular as ilhotas pancreáticas - conjuntos de células produtoras de insulina - com um material biocompatível capaz de evitar a rejeição após ser aplicado no organismo do diabético. "O método tem funcionado muito bem nos testes com animais. Implantamos ilhotas de ratos em camundongos para provar que a cápsula é mesmo capaz de evitar a destruição das células pelo sistema imunológico", disse Sogayar.
As cápsulas contendo ilhotas de rato são
implantadas no peritônio, membrana que reveste a parte interna da cavidade
abdominal e recobre órgãos como o estômago e intestino. "Evitamos mexer
com o pâncreas, pois ele é muito sensível e se inflama com facilidade. As ilhotas
passam a produzir insulina em outra região", explicou.
Após o tratamento, os camundongos diabéticos
livraram-se completamente da insulina, segundo Sogayar. "Depois de 250
dias, retiramos as cápsulas dos animais por meio de uma lavagem do peritônio e
conseguimos mostrar que as ilhotas estavam intactas. Os camundongos, por outro
lado, voltaram a ficar diabéticos", disse.
Como um camundongo vive aproximadamente um ano, é
possível afirmar que o tratamento mostrou eficácia por quase toda a vida do
roedor. "Mas em humanos, se for necessário, as cápsulas podem ser
substituídas depois de algum tempo", disse a pesquisadora.
Para facilitar esse procedimento, a equipe do Nucel
trabalha, em colaboração com a empresa CellProtect (spin-off do Nucel), no
desenvolvimento de um dispositivo, provavelmente subcutâneo, que armazenaria as
cápsulas com as ilhotas e funcionaria como um pâncreas artificial. "Um
tubo ficaria para fora da pele e facilitaria a substituição das cápsulas,
quando necessário. Mas primeiro precisamos descobrir como manter a irrigação
sanguínea no local. Uma possibilidade seria usar fatores peptídicos como o VEGF
(vascular endothelial growth fator) recombinante, que já é produzido
pelo Nucel", disse Sogayar.
Embora a ideia de encapsular as ilhotas tenha sido
desenvolvida em pesquisas internacionais, a equipe coordenada por Sogayar
conseguiu aperfeiçoar o método e criou um novo material biocompatível contendo
uma proteína chamada laminina, que foi patenteado com o nome de Bioprotect.
"A grande vantagem em relação ao transplante de ilhotas, feito com células
de um doador humano cadáver para o paciente diabético tipo 1, é que as cápsulas
dispensam o uso de drogas imunossupressoras, que possuem efeitos colaterais
importantes. Além disso, há poucos doadores de órgãos", disse Sogayar.
"No futuro, acrescentou, a ideia é
transplantar cápsulas contendo células-tronco diferenciadas em células
produtoras de insulina ou, até mesmo, ilhotas de porcos em humanos", disse
Sogayar.
Lojas investem em produtos para pessoas com
diabetes em São José
São José dos Campos tem, atualmente, 44 mil
moradores com o diagnóstico de diabetes, de acordo com a Secretaria da Saúde.
A demanda tem aquecido o mercado de produtos especializados
para as pessoas que precisam controlar a ingestão de produtos com açúcar.
Os médicos afirmam que alguns tipos de diabetes estão
diretamente ligados ao sedentarismo e a obesidade, reflexos do ritmo cada vez
mais acelerado em que a sociedade vive.
Para quem não costuma fazer exames de rotina, ficar atento a alguns sintomas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento, como explica a médica Alcione Fernandes. “Paciente que começa a sentir muita sede, urinar muito, a ter muita fome, fraqueza e perder peso, essa é a síndrome clássica do diabetes”, elencou.
Para quem não costuma fazer exames de rotina, ficar atento a alguns sintomas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento, como explica a médica Alcione Fernandes. “Paciente que começa a sentir muita sede, urinar muito, a ter muita fome, fraqueza e perder peso, essa é a síndrome clássica do diabetes”, elencou.
Farmácias e supermercados vendem produtos sem açúcar como
chocolate, leite condensado, doce em compota, mas na cidade já tem uma loja
especializada em produtos para diabéticos, que além de medicamentos e
alimentação, é possível adquirir acessórios como escovas de dente especiais,
que evitam sangramento, e meias que não prejudicam a circulação do sangue.
“São produtos diferenciados que servem para ajudar a vida do
diabético, para evitar que eles tenham problema. Além de a gente ter mais
produtos no mesmo local, a gente consegue dar uma orientação ao diabético
quanto ao tratamento”, disse Ana Isabel dos Santos, dona da loja.
Tratamento
A cada três meses a dona de casa, Magali Moreira, vai ao posto de saúde. Ela verifica o peso, a circunferência abdominal, a pressão e a quantidade de glicose no sangue. Exames que servem para acompanhar a evolução do quadro de diabetes, diagnosticado há dois anos. “Para ver se não precisa trocar de remédio, se eles estão reagindo bem ao meu corpo”, explicou.
O diabético precisa se cuidar, evitando doces e frituras, praticando exercícios físicos e fazendo exames periódicos para verificar as taxas de glicose no sangue.
A cada três meses a dona de casa, Magali Moreira, vai ao posto de saúde. Ela verifica o peso, a circunferência abdominal, a pressão e a quantidade de glicose no sangue. Exames que servem para acompanhar a evolução do quadro de diabetes, diagnosticado há dois anos. “Para ver se não precisa trocar de remédio, se eles estão reagindo bem ao meu corpo”, explicou.
O diabético precisa se cuidar, evitando doces e frituras, praticando exercícios físicos e fazendo exames periódicos para verificar as taxas de glicose no sangue.
A dona de casa Maria Aparecida Silva tem a doença há 30 anos
e convive com o diabetes sem perder a alegria. Ela reforça os cuidados a serem
tomados para lidar com o problema. “Faça caminhada, mude a sua alimentação,
tenha uma vida saudável e fique de boa. Viva 30 anos bons, como eu”, contou.
Endereço
A loja fica na Rua Prudente Meireles de Morais, 281, no bairro Vila Adyana.
A loja fica na Rua Prudente Meireles de Morais, 281, no bairro Vila Adyana.
Jovem demais para ter um AVC? Pense duas vezes
Embora a maioria dos acidentes vasculares cerebrais
("derrames") ocorra em maiores de 65 anos, 10% a 15% deles afetam
pacientes com 45 anos ou menos.
Um estudo da Universidade Estadual Wayne feita com
57 jovens vítimas de derrames, o Programa de AVC do Centro Médico de Detroit,
em Michigan, mostrou que uma em cada sete pessoas recebeu diagnóstico errado e
foi para casa sem tratamento adequado.
"Embora vítimas jovens de AVCs se beneficiem
mais do tratamento precoce, isso precisa acontecer dentro de quatro horas e
meia", diz o neurologista Seemant Chaturvedi, que comandou o estudo. Após
48 a 72 horas, não há muito a fazer para ajudar o paciente, segundo ele.
"Sintomas que surgem repentinamente, mesmo que
pareçam triviais, exigem um exame meticuloso", acrescentou.
O estudo de Detroit mostrou que pacientes atendidos
por um neurologista no pronto-socorro, e também os que passaram por exame de
ressonância magnética como parte do exame inicial, tinham menos propensão a
receber um diagnóstico errado.
Os EUA registram um forte aumento na incidência de
AVCs entre pessoas de 30 a 50 anos, por causa de uma elevação nos fatores de
risco -obesidade, diabetes, hipertensão, apneia do sono- e de melhoras nos
diagnósticos. Mas os pacientes mais jovens não se tornaram mais aptos a
reconhecerem os sintomas de um AVC.
"Apenas 20% a 30% dos pacientes chegam ao
pronto-socorro em três horas a partir do aparecimento do sintoma", diz
Chaturvedi.
Todd McGee, aos 34 anos, era um atlético
trabalhador da construção civil e vivia em Martha's Vineyard, Massachusetts. Um
derrame mudou sua vida para sempre. Com um braço inútil e dificuldade para
falar, McGee, hoje com 40 anos, não pode trabalhar. Tudo demora mais, e ele tem
problemas de concentração.
"Eu definitivamente queria ter minha vida
antiga de volta, construir casas e barcos e surfar no meu tempo livre",
afirmou ele.
Uma cefaleia que McGee descreveu como "a pior
dor da vida" o levou ao pronto-socorro. O médico atribuiu a dor a uma
tensão muscular, deu-lhe um analgésico e o mandou para casa.
Logo depois, ele sofreu o que pensava serem efeitos
colaterais do remédio. Agora sabe que se tratava de um ataque isquêmico
transitório, um pequeno AVC.
Chaturvedi disse que o aparecimento súbito dos
seguintes sintomas deve motivar uma ida ao hospital: dormência ou fraqueza em
um dos lados do corpo, confusão ou dificuldade na fala, dificuldade para
enxergar com um ou ambos os olhos, tontura ou perda de equilíbrio e/ou
coordenação e uma dor de cabeça forte e repentina, sem causa aparente.
"Uma tomografia não mostra AVCs muito bem nas
primeiras 24 horas", diz Chaturvedi.
Se o diagnóstico é incerto, a ressonância magnética
deve ser feita, e um neurologista precisa ser consultado.
"Os pacientes precisam ser proativos,
insistirem em um exame minucioso e pedirem para se consultarem com um
neurologista", afirmou.
sábado, 13 de outubro de 2012
Amar uma diabética!!!
Essa é para os meu amores... Amar uma diabética realmente requer mais que amor, mas até nisso Deus foi perfeito para mim e me mandou anjinhos especiais para cuidar de mim....
Albert, Isabella (além dos meu pais queridos) obrigada por me amarem e suportarem a barra que é AMAR UMA DIABÉTICA!!!
Vocês são tudo para mim, AMOOOO MUITO VOCÊS!!! :)
" Amar uma diabética é ser um médico. Isto significa ajudá-la a lembrar de seus medicamentos e levá-la em uma hora a apenas 24 farmácias, quando el...
" Amar uma diabética é ser um médico. Isto significa ajudá-la a lembrar de seus medicamentos e levá-la em uma hora a apenas 24 farmácias, quando el...
a tem gripe e não encontra nem uma vitaminazinha para tomar. Ou levá-la ao hospital quando a gripe se transforma em simples bronquite e seu sangue vira ácido.
Amar uma diabética é ser paciente. Significa saber que em alguns dias ela não vai se sentir bem sem razão aparente. Isso significa cancelar planos de longo prazo, quando de repente ela não se sentir bem o suficiente para viajar. Ou espera-la para ir para a cama, enquanto ela injeta sua insulina antes de se deitar .
Amar uma diabética é ser um sacerdote. Significa consola-la quando ela está cansada e se sente como se não pudesse fazer mais nada na vida. Significa ouvir e não julgar, enquanto ela tenta descobrir suas novas dosagens e comete erros. Ou, durante os tempos difíceis, ouvir seus desejos improváveis.
Amar uma diabética é ser um guardião. Significa estar ao lado dela quando estranhos acusam-na de ser uma viciada em drogas. Significa pedir discretamente a seus amigos para manter um olho nela enquanto testa novos medicamentos sem ainda saber quais serão as reações em seu corpo. Ou ficar acordado durante a noite porque ela está com muito medo de cair no sono em que um coma profundo pode encontrá-la.
Amar uma diabética é não ser superficial. Significa ver seus machucados como marcas de beleza. Significa acariciar as cicatrizes em todo o seu estômago. Ou beijar seus lábios secos enquanto estiver conectada à internet.
Amar uma diabética é ser compreensivo. Significa entender que ela não percebe estar destemperada quando seu nível de glicose está alto. Significa saber ouvir quando ela pede para começar uma família logo. Ou mesmo compreender quando ela lhe pede para doar tempo e DNA para a ciência que promete curá-la há tempos.
Amar uma diabética é ser inteligente. Significa pesquisar novos medicamentos embora ela nunca lhe peça isto. Significa ouvi-la explicar suas novas descobertas em termos de uma linguagem não lá muito típica. Ou fazê-la sorrir quando ela quer desesperadamente gritar.
Amar uma diabética é ser altruísta. Significa ir a um restaurante que não possua carboidratos no cardápio. Significa ficar sem jantar fora quando o dinheiro está curto a fim de comprar a medicação dela. Ou testar em si próprio o nível de glicose no sangue com o novo medidor para ter certeza que está funcionando corretamente, mesmo que você tenha pavor de agulhas.
Amar uma diabética é ser corajoso. Significa manter o queixo para cima enquanto ela fala sobre seus momentos de terror. Significa não permitir aos erros médicos colorir o seu relacionamento com ela emocionalmente. Ou ainda, significa manter espíritos positivos, apesar de todos os sites dizer estatisticamente que ela mal passará de seus 40.
Amar uma diabética não é fácil. Significa colocar as necessidades médicas dela antes de quaisquer outras prioridades. Significa se preocupar em cada momento mesmo estando ela bem cuidada, principalmente quando você não pode vê-la. Significa confiar sua vida nas mãos de muitos médicos que não entendem todas estas complexidades da doença.
Obrigado por amar uma diabética"
Fonte - http://www.diabeteshealth.com/
Amar uma diabética é ser paciente. Significa saber que em alguns dias ela não vai se sentir bem sem razão aparente. Isso significa cancelar planos de longo prazo, quando de repente ela não se sentir bem o suficiente para viajar. Ou espera-la para ir para a cama, enquanto ela injeta sua insulina antes de se deitar .
Amar uma diabética é ser um sacerdote. Significa consola-la quando ela está cansada e se sente como se não pudesse fazer mais nada na vida. Significa ouvir e não julgar, enquanto ela tenta descobrir suas novas dosagens e comete erros. Ou, durante os tempos difíceis, ouvir seus desejos improváveis.
Amar uma diabética é ser um guardião. Significa estar ao lado dela quando estranhos acusam-na de ser uma viciada em drogas. Significa pedir discretamente a seus amigos para manter um olho nela enquanto testa novos medicamentos sem ainda saber quais serão as reações em seu corpo. Ou ficar acordado durante a noite porque ela está com muito medo de cair no sono em que um coma profundo pode encontrá-la.
Amar uma diabética é não ser superficial. Significa ver seus machucados como marcas de beleza. Significa acariciar as cicatrizes em todo o seu estômago. Ou beijar seus lábios secos enquanto estiver conectada à internet.
Amar uma diabética é ser compreensivo. Significa entender que ela não percebe estar destemperada quando seu nível de glicose está alto. Significa saber ouvir quando ela pede para começar uma família logo. Ou mesmo compreender quando ela lhe pede para doar tempo e DNA para a ciência que promete curá-la há tempos.
Amar uma diabética é ser inteligente. Significa pesquisar novos medicamentos embora ela nunca lhe peça isto. Significa ouvi-la explicar suas novas descobertas em termos de uma linguagem não lá muito típica. Ou fazê-la sorrir quando ela quer desesperadamente gritar.
Amar uma diabética é ser altruísta. Significa ir a um restaurante que não possua carboidratos no cardápio. Significa ficar sem jantar fora quando o dinheiro está curto a fim de comprar a medicação dela. Ou testar em si próprio o nível de glicose no sangue com o novo medidor para ter certeza que está funcionando corretamente, mesmo que você tenha pavor de agulhas.
Amar uma diabética é ser corajoso. Significa manter o queixo para cima enquanto ela fala sobre seus momentos de terror. Significa não permitir aos erros médicos colorir o seu relacionamento com ela emocionalmente. Ou ainda, significa manter espíritos positivos, apesar de todos os sites dizer estatisticamente que ela mal passará de seus 40.
Amar uma diabética não é fácil. Significa colocar as necessidades médicas dela antes de quaisquer outras prioridades. Significa se preocupar em cada momento mesmo estando ela bem cuidada, principalmente quando você não pode vê-la. Significa confiar sua vida nas mãos de muitos médicos que não entendem todas estas complexidades da doença.
Obrigado por amar uma diabética"
Fonte - http://www.diabeteshealth.com/
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
Hipoglicemia musicada!!!
Achei uma
música que descreve exatamente a hipoglicemia e aquela vontade que dá de comermos até o pensamento alheio quando estamos com hipo!!!
Desculpa ai
gente, mas não resisti porque é bem isso que acontece em uma crise!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk
Fome Come/ Palavra Cantada
“Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é persistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente.
No passado e no presente
A fome é sempre descontente”
“Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é persistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente.
No passado e no presente
A fome é sempre descontente”
Feliz dia das crianças!!!
Vou replicar aqui a mensagem que deixei no facebook hoje!!!
Feliz dia das crianças para todos os meus amigos da grande família diet :)
"Grande homem é aquele que não perdeu o coração de criança..."
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
To por aqui, viu!!!
To meio sumida esses dias, mas porque to trabalhando e com a agenda lotada o dia todooooo!!!
E conto para vocês: Vivendo diabetes 24h por dia!!! Ideias, projetos, amigos e muita coisa boa bombando por ai!!! :)
E conto para vocês: Vivendo diabetes 24h por dia!!! Ideias, projetos, amigos e muita coisa boa bombando por ai!!! :)
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Diabetes não é contagioso!!!
Vejam só que lindo o trabalho que minha amiga publicitária Taciane do estúdio T&T Studio em SP, que também é docinha, fez em homenagem aos diabéticos!!!
Estávamos conversando sobre algumas verdades e mentiras mais comum e comentei sobre esse ai que muito me irrita, dai ela criou esse post muito bacana!!!
Fica ai o recado: DIABETES NÃO É CONTAGIOSO!!! :)
Curti muuuuitoooo!!! Valeuuuuuuu Taci, além de naturalmente doce, você é também muito talentosa!!!
Estávamos conversando sobre algumas verdades e mentiras mais comum e comentei sobre esse ai que muito me irrita, dai ela criou esse post muito bacana!!!
Fica ai o recado: DIABETES NÃO É CONTAGIOSO!!! :)
Curti muuuuitoooo!!! Valeuuuuuuu Taci, além de naturalmente doce, você é também muito talentosa!!!
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Glicemia em tempo real no painel do carro
Glicemia em tempo real no painel do carro... Essa tecnologia foi apresentada no 48th Annual Meeting of the European Association for the study of Diabetes - EASD, evento que começou hoje em Berlim.
Particularmente nunca tive nenhuma hipoglicemia dirigindo, porque faço um controle ainda mais rigoroso e especial quando vou dirigir e até prefiro hipers que posteriormente corrijo!!! Mas é muito comum vermos casos de diabéticos que causaram ou sofreram acidentes porque tiveram hipo ao volante.
Torcendo para que essa novidade chegue logo ao Brasil!!!
Verdade ou Mentira?
Diabetes
é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, é possível ter
qualidade de vida.
Quem come muito açúcar terá diabetes?
.MENTIRA – Açúcar em excesso aumenta o peso e enfraquece
os dentes, mas não provoca diabetes. Mas é capaz de levar à doença, de forma
indireta, pela obesidade. O açúcar que não é queimado e, portanto, não se
transforma em energia, acaba virando gordura acumulada no organismo. E esta,
sim, pode acelerar o aparecimento do diabetes, se o indivíduo já tiver tendência
hereditária à doença.
V2/out/ 2012
Infodiet - 01/10/2012
Inf13 01/out/12
Principais notícias do dia sobre diabetes e
saúde no Brasil e no mundo
Orientações sobre
hábitos saudáveis marcam o Dia Mundial do Coração
No Dia Mundial do Coração, comemorado neste sábado,
várias ações estão programadas em todo o País para chamar a atenção quanto às
doenças cardiovasculares e orientar a população sobre a importância de adquirir
hábitos mais saudáveis. Em Brasília, Campo Grande e Natal, por exemplo, estão
sendo realizados exames gratuitos para verificação da pressão arterial e da
glicemia, além do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), palestras,
caminhadas, corridas, concertos e eventos desportivos.
Segundo a Federação Mundial do Coração, as doenças
cardiovasculares são responsáveis por 17,3 milhões de mortes anualmente, das
quais 8,6 milhões são mulheres. Os números continuam a subir e a estimativa é
que, até 2030, as mortes cheguem a 23 milhões.
No Brasil, cerca de 320 mil brasileiros morrem
anualmente devido às doenças cardiovasculares. O cardiologista Fausto Stauffer,
da Associação Médica Brasileira (AMB), explica que a prevenção é o melhor
tratamento para as doenças do coração. Manter uma alimentação saudável, praticar
exercícios físicos e parar de fumar são pequenas mudanças nos hábitos de vida
que podem reduzir o risco de doenças cardíacas e de acidentes vasculares
cerebrais.
"Estes hábitos devem ser adquiridos desde a
infância, porque as crianças também são vulneráveis a estas enfermidades",
disse Stauffer. Dieta balanceada e exercícios físicos são capazes de prevenir
quatro dos dez principais fatores de risco: a hipertensão, o diabetes, a
dislipidemia (colesterol alto) e a obesidade. No Brasil, as doenças cardíacas
que mais levam à morte são o infarto e a insuficiência cardíaca.
Os benefícios que a prática regular da
corrida oferece são diversos. Dentre eles, há estudos que associam o exercício
à melhora da vida sexual, sendo inclusive uma forma de prevenir a disfunção
erétil, problema que acomete mais de 40% dos homens brasileiros acima de 18
anos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Médico com pós-doutorado em Fisiologia e Medicina do Exercício pela McMaster University, do Canadá, Cláudio Gil Soares explica que a disfunção tem várias causas, que podem ser de origem psicológica e/ou orgânica. No que diz respeito à parte fisiológica, a causa mais comum é o mau funcionamento vascular. "Casos de disfunção erétil são inclusive relacionados a alguma doença coronária", salienta.
Médico com pós-doutorado em Fisiologia e Medicina do Exercício pela McMaster University, do Canadá, Cláudio Gil Soares explica que a disfunção tem várias causas, que podem ser de origem psicológica e/ou orgânica. No que diz respeito à parte fisiológica, a causa mais comum é o mau funcionamento vascular. "Casos de disfunção erétil são inclusive relacionados a alguma doença coronária", salienta.
Um dos efeitos que a corrida promove no
organismo é justamente a melhora da função dos vasos sanguíneos. Segundo Cláudio
Gil, a prática ativa o fluxo do sangue, promovendo uma "massagem" no
interior dos vasos. "Meia hora após o exercício já há uma melhora, que
dura até três dias", afirma. Outro benefício creditado à atividade e que
auxilia na prevenção da disfunção erétil é a melhora da função hormonal, haja
vista que a deficiência hormonal também pode causar o problema.
A prática regular da corrida induz o
organismo a produzir hormônios que têm efeito analgésico e causam sensação de
bem-estar, como a beta-endorfina e a dopamina. Isso faz com que os praticantes
se sintam mais relaxados e menos ansiosos. Dessa forma, não só há melhora na
respectiva função, mas também alívio do estresse. "O estresse prejudica a
função erétil e a corrida acaba auxiliando nessa questão também", comenta
o médico.
A corrida previne ainda doenças como diabetes e hipertensão arterial, que normalmente apresentam quadro deficiente de óxido nítrico, neurotransmissor que induz o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, favorecendo a ereção peniana.
A corrida previne ainda doenças como diabetes e hipertensão arterial, que normalmente apresentam quadro deficiente de óxido nítrico, neurotransmissor que induz o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, favorecendo a ereção peniana.
Os benefícios, porém, só podem ser obtidos
quando há regularidade na atividade. O ideal, sugere Cláudio Gil, é exercita-se
150 minutos por semana, em se tratando de uma atividade de intensidade
moderada. "É importante ressaltar que os benefícios proporcionados pela
corrida podem ser usufruídos por indivíduos de qualquer idade",
acrescenta.
Farmácia
organiza campanha gratuita contra diabetes e hipertensão
Funcionária da USP há mais de 30 anos, Cleonice de Souza
Henrique, a Tatá, sabe muito bem como é conviver com os males da diabetes e da
hipertensão. Faz duas décadas que a auxiliar de Serviços Gerais da
Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP se juntou à estatística de
8% de brasileiros que, de acordo com a Associação Nacional de Assistência ao
Diabético (ANAD), sofrem com os sintomas silenciosos das duas enfermidades que
mais acometem pessoas no planeta.
Com o objetivo de orientar e prevenir a população sobre os
perigos destas doenças, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP
lança, nos dias 2, 3 e 4 de outubro, a Campanha
de Diabetes e Hipertensão. Organizada anualmente por alunos desde
1998, a iniciativa é supervisionada pelos professores Mario Hirata e Rosario
Hirata, da FCF. Em sua 12ª edição, estima-se a participação de 1000 pessoas,
desde funcionários e estudantes da USP, até interessados da comunidade externa.
Da onde vem
O diabetes é uma doença em que há aumento dos níveis de
glicose (açúcar) no sangue. Ocorre porque o pâncreas não produz insulina
suficiente, associada ou não a uma deficiência na ação da insulina no organismo.
O diabetes é classificado em tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e outras
formas menos comuns. O tipo 2 (diabetes
mellitus) é o tipo mais frequente de diabetes e é mais comum em
adultos. A doença só se manifesta pelo aparecimento de vários sinais e sintomas
ao mesmo tempo, como: urinar várias vezes ao dia, sede e fomes exageradas,
cicatrização difícil, cansaço, entre outros. De acordo com a Sociedade
Brasileira de Diabetes, na comunidade geral cerca de 60% destes não sabem que
sofrem da doença.
As pessoas que apresentam fatores de risco predisponentes são
as mais suscetíveis a desenvolver a doença. Os do diabetes tipo 2 são história
familiar (parentes em primeiro ou segundo grau que tenham diabetes tipo 2); ser
idoso, apresentar obesidade e hipertensão arterial; pertencer a grupos étnicos
de alto risco (afro-americanos, hispânicos, asiáticos). Os filhos de mães
desnutridas, fumantes e que ingerem álcool na gravidez também apresentam
grandes chances de desenvolver diabetes, devido ao maior risco a infecções
bacterianas e virais.
Já a hipertensão arterial, usualmente chamada de pressão
alta, consiste em níveis elevados e sustentados de pressão arterial e é uma das
doenças associadas ao diabetes tipo 2. A pressão alta é uma doença democrática,
explica o professor Hirata, pode ocorrer em homens ou mulheres e em qualquer
faixa etária, mas é mais comum em adultos e idosos. Além da herança familiar,
estresse, ingestão de muito sal, sedentarismo e estar acima do peso aumentam os
riscos de se desenvolver o problema.
Descobri que tinha diabetes e hipertensão no mesmo dia,
revela Tatá, na semana do casamento da minha filha. Levada para o pronto
socorro quando fraquejou depois de um mal estar, Tatá ainda se lembra da
correria dos médicos e enfermeiros ao constatarem que sua pressão estava bem
acima do normal. Corri risco de derrame, conta ao se lembrar do dia que mesclou
ao mesmo tempo a felicidade pelo casamento da filha, e o receio de sofrer de
uma doença problemática.
Medicada e de volta a sua casa, Tatá teve que se acostumar a
uma nova vida. Remédios para controlar a pressão se tornaram rotina, mas que
nem sempre ela cumpre. Sou safadinha, tomo os remédios só quando me sinto mal,
teima, ao segurar o riso. Ciente do perigo que ronda sempre que decide
arriscar, ela conta com amigos e familiares para se manter alerta aos sintomas
de que algo não está certo com sua saúde.
As duas são doenças difíceis, que exigem idas constantes aos
médicos. Em sua última visita no mês de julho, por exemplo, Tatá foi alertada
sobre sua glicemia. Se não baixar, vamos partir para a insulina, hein intimidou
sua médica.
De acordo com os estudantes da Farmácia Acadêmica Social (FAS), do Centro
Acadêmico e da Jornada
Científica dos Acadêmicos de Farmácia e Bioquímica, entidades que
coordenam a Campanha, a prevenção de ambas as doenças parte de medidas simples
que envolvem essencialmente estilo de vida.
A dieta saudável e heterogênea diminui a probabilidade de
desenvolver a diabetes e hipertensão no adulto jovem. A ingestão de gorduras
saturadas de origem animal também deve ser evitada. Para a diabetes é indicado
um controle de peso, principalmente em pacientes obesos, associado com um
aumento do consumo de frutas, verduras e leguminosas, grãos integrais, leite e
derivados desnatados.O paciente também deve estar atento ao consumo de açúcar e
álcool, porque ambos causam uma piora sintomática. O consumo destes produtos
não é proibido, porém deve ser bastante moderado, alertam os estudantes Camila
Reigado, Danielle Ragioto, Nathália Militão, Nathália Juvenal e Lucas Justo,
todos membros da FAS.
O consumo de açúcar e álcool não é proibido, porém deve ser
bastante moderado.
Para Tatá a dieta não é das tarefas mais fáceis de cumprir.
Consciente de que devia ter largado o açúcar faz algumas décadas, ela confessa:
é difícil. Massas e doces são uma paixão que ela ainda cultiva, mas que é
cerceada responsavelmente pelos amigos ao redor.
No caso dos hipertensos, recomenda-se o controle no consumo
de sódio. O principal produto de conhecimento popular que contém sódio é o sal,
mas outros produtos como temperos industrializados, sucos em pó e refrigerantes
também possuem uma quantidade excessiva de sal e devem ser diminuídos na dieta.
Consumo exagerado de café e cigarro também não é recomendado.
O grupo de farmacêuticos ressalta que a mudança de estilo de
vida pode e deve ser adotada aos poucos na vida do paciente para que a adesão a
este tipo de tratamento seja maior e perdure por mais tempo, aumentando sua
qualidade de vida. Os estudantes lembram também que o governo fornece
medicamentos gratuitamente, contanto que haja acompanhamento regular do
paciente por médicos.
Tem cura
A cura é muito difícil de prever, explica Hirata. Dentre
pesquisas até então conhecidas e que tiveram algum sucesso, destaca-se a
terapia celular, mas que ainda apresenta limitações. Teoricamente se pode
pensar que a terapia por células tronco indiferenciadas pode ter sucesso, no
entanto ainda estamos muito aquém do que se espera.
As pesquisas na Universidade de São Paulo são inovadoras e
existem várias equipes renomadas trabalhando nesta proposta, inclusive com
criação de um núcleo de terapia celular dentro do campus de São Paulo, revela
ele.
Da teoria a prática
Aos alunos que participam do projeto, a Campanha serve como
atividade de extensão em que se aplica a formação gerencial, social e de
assistência direta a comunidade, permitindo aos acadêmicos de
Farmácia-Bioquímica desenvolverem habilidades de organização, trabalho em
equipe e espírito de liderança. A experiência adquirida nesse processo é de
grande enriquecimento para a formação profissional, conclui o professor Mario
Hirata.
Contando com patrocínio de órgãos como a Fundação Instituto
Pesquisas Farmacêuticas (FIPFarma) e a Comissão de Cultura e Extensão (CCEx),
entre outros colaboradores, a ação será realizada na FCF - Conjunto das
Químicas das 8 às 12 horas (Avenida Lineu Prestes, 580, Cidade Universitária,
São Paulo).
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