terça-feira, 30 de outubro de 2012

Somos especial, merecemos dias especiais...

Quem concorda levanta a mão!!! \0/\0/\0/\0/\0/\0/
Só quem é ou cuida de um diabético sabe como a rotina diária de cuidados nos consome um tempo danado, mas um tempo gasto para o nosso bem, extremamente necessário, então nem adianta reclamar!!! ;)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Vamos fazer barulhoooo!!!

Precisamos fazer barulho meus amigos!!!! Precisamos lutar por justiça, igualdade e tratamento adequado para todos os diabéticos...




domingo, 28 de outubro de 2012

Virose chata!!! Mas tudo tem seu lado bom...

Aiiii gente 7 dias sem postar nada!!!
Aqui em casa estávamos em uma maré braba de virose... Eu, marido e Bella com uma virose danada de vômitos e diarréia!!! Agora já estamos melhores, mas foi crítico e para piorar a situação em BH tá um calor imenso!!!
Por incrível que pareça, graças a Deus, a glicose foi quem menos me preocupou, se comportando direitinho... Tava furando os dedos no mínimo 12 vezes por dia, mas a glicose não chegou a 150!!! Bendita bomba que executou seu trabalho direitinho e me ajudou a controlar a danadinha da glicose que adora aprontar nesses episódios da vida de um diabético!!!
Esses dias quieta  ajudou a descansar minha mente acelerada pensante  que agora tá cheia de novas ideias para o NOVEMBRO AZUL. Quero que esse ano seja especial!!!
Já produzi alguns posts bonitinhos que postarei durante o mês de novembro, criei e desenvolvi 2 projetos para contribuir com a educação em diabetes, um para empresa do marido, outro para escola da Bella, falta ainda um para o posto de saúde do meu bairro e outro para o posto de gasolina de um amigo... Fiz a arte da blusa do nosso encontro em BH, coloquei algumas ideias no papel, to sonhando e contando os dias para minhas férias em Maceió... Ops!!! mas isso já é assunto para outro post!!! kkkkkkkkkkk ;)



sábado, 20 de outubro de 2012

DB in BH - 15 a 18 de novembro

 
Será realizado em BH de 15 a 18 de novembro/ 2012 o Encontro DB in BH.
A ideia de encontros entre diabéticos, que se conheceram na net, nasceu na comunidade DB – Diabetes Brasil do falecido Orkut e continua ativo, agora com muito mais seguidores, no Facebook. Os encontros tem se tornado tradicionais e agora será a vez de BH recepcionar os amigos diabéticosem.
Aqui em BH além da minha presença e empolgação, contamos com a ajuda da Gizelle que já participou dos outros encontros e de quebra ainda arrumou um namorado, o meu amigo virtual, também diabético, Roberto, que ela conheceu no encontro do Rio!!! Kkkkkkkkkk Adorei esse detalhe: encontros DB fazem bem ao coração... kkkkkkkkkkk
To muito feliz em poder ajudar na organização e poder participar desse encontro... estamos trabalhando direitinho  para que seja no mínimo inesquecível...
E fica o convite para todos os meus amigos diabéticos que queiram participar, convite extendido também para as mamães pâncreas e toda família diabética!!! :)
 
 
 
15 a 18 de novembro em Belo Horizonte/ MG
Bonita, jovem, moderna, dinâmica e acolhedora, Belo Horizonte é uma metrópole que conseguiu conciliar crescimento e desenvolvimento com qualidade de vida. Sua centenária história está estampada na beleza de seus conjuntos arquitetônicos. Cidade ideal para encontrarmos amigos queridos e fortalecermos nossos laços de amizade!
  15/11 quinta-feira
Almoço sugestão: Shopp Estação, próximo ao QG ( Casa da Gizelle)
Á partir de 13h – Sabará/ Caeté para ver o por do sol na Serra da Piedade
Após Sabará – Feirinha do Mineirinho, comer um churrasquinho e relax um pouquinho
16/11 sexta-feira
Á partir de 9h – Inhotim, almoço no museu
Sugestão de jantar: Bar Clube Mineiro da Cachaça, Santa Tereza é o bairro mais boêmio de BH. Esse bar é bem descontraído ideal para receber amigos
 17/11 sábado – Encontro DB in BH
À partir de 09h – Passeio turístico pelo Mercado Central
Á partir de 13h – Encontro DB in BH
Almoço no Restaurante Espeto do Manuel, na orla da Lagoa da Pampulha, após o encontro  passeio pelos pontos turísticos da  Pampulha 
18/11 domingo
Dia livre
Sugestão: Feira da Afonso Pena ou Ouro Preto
Informações turísticas
Sabará: Muito próximo de Belo Horizonte, está a histórica cidade de Sabará, que guarda preciosidades arquitetônicas como o encantador teatrinho municipal e a pequena e belíssima Capela de Nossa Senhora do Ó, obras únicas em Minas Gerais.

Serra da Piedade: O Santuário Nossa Senhora da Piedade, localizado a 48 km da capital mineira é um cenário de riquíssima beleza natural, no alto da montanha, a 1746 metros de altitude. É propício para quem busca a tranquilidade e a beleza da natureza. Do alto do Santuário, em dias claros, é possível ter uma das mais belas vistas das montanhas de Minas. Em dias mais frios e nublados, o espetáculo é ainda mais bonito. Do topo da Serra da Piedade descortina-se uma deslumbrante paisagem do verde das matas subindo e descendo montanhas.

Inhotim: Maior centro de artes ao céu aberto da América Latina, um lugar em contínua transformação, onde a arte convive em relação única com a natureza. A 60 km de Belo Horizonte (MG), Inhotim ocupa uma área de 100 ha de jardins botânicos com uma extensa coleção de espécies tropicais raras e um acervo artístico de relevância internacional.
 
Belo Horizonte: Belo Horizonte é uma capital que ainda conserva o jeitinho de cidade de interior. A cidade oferece pão de queijo, cachaça, parques e botecos. Além disso, a capital mineira é conhecida pela riqueza cultural, pelas lojas sofisticadas e restaurantes reconhecidos internacionalmente. BH como é carinhosamente chamada pelos mineiros é a capital brasileira dos botecos. Existem botecos desde os mais simples até os mais sofisticados e todos eles tem uma característica em comum: servem petiscos autenticamente mineiros.
 
Pampulha
 
Praça do Papa e Praça da Estação
 
Praça da Liberdade
 
Santa Tereza - Clube da Esquina
 
Mercado Central e o tradicional petisco: fígado com jiló

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Possível homenagem do Google ao Dia Mundial do Diabetes

Faz um tempo que estamos fazendo campanhas para divulgar o diabetes. Faz um tempo que estamos solicitando ao Google uam homenagem aos diabéticos e faz um tempo também que rolou uma campanha mundial solicitando assinaturas pedindo ao Google essa homenagem.
Hoje recebemos um e-mail da fundação que organizou a campanha agradecendo as milhares de assinaturas"arrecadadas" e agora é grande a possibilidade de recebermos essa justa homenagem em novembro...
Ainda não foi confirmado pelo Google, ainda temos que torcer para sermos realmente homenageados...
Concordo plenamente que é uma honra o Google nos homenagear, uma força incrível e um mega apoio, mas o que precisamos mesmo é de união aqui em nosso país, união para fazermos valer nossos direitos, união para termos movimentos ativos que nos ajudem, lutem e reaalmente nos apoie!!! E isso parece que tá longe de acontecer... Eu tento, mas preciso de ajuda... E tá dificíl convencer os desinformados, os familiares, os próprios diabéticos que podemos mudar muita coisa se estivermos UNIDOS!!! :)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Infodiet - 15/10/12

Inf16  15/out/12
 

Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo

 

Estudo sugere que terapia celular para diabetes tipo 1 avançou

Duas pesquisas em andamento na Universidade de São Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli, que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o endocrinologista Carlos Eduardo Couri.

"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente 80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia, nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.

Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do que antes do tratamento.

Duas pesquisas em andamento na Universidade de São Paulo (USP) avançam o uso da terapia celular, com diferentes abordagens, para o tratamento do diabetes tipo 1 - também conhecido como diabetes infanto-juvenil ou insulinodependente. Os resultados mais recentes das investigações foram apresentados durante o 7º Congresso Brasileiro de Células-Tronco e Terapia Celular, realizado em São Paulo no início de outubro.
No Centro de Terapia Celular (CTC) - um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fapesp na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) - a estratégia é interromper o processo de destruição do pâncreas que ocorre em portadores de diabetes tipo 1 por meio de um transplante de células-tronco hematopoiéticas retiradas da medula óssea do próprio paciente. A técnica foi idealizada pelo imunologista Julio Voltarelli, que morreu em março de 2012. A pesquisa continua sob a coordenação de Maria Carolina de Oliveira Rodrigues e Belinda Pinto Simões. Também colabora o endocrinologista Carlos Eduardo Couri.

"Diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o próprio sistema imunológico do paciente ataca as células produtoras de insulina no pâncreas. Quando os sintomas começam a aparecer, é sinal que aproximadamente 80% das células já foram danificadas", explicou Rodrigues.
Se o processo de destruição for interrompido nesse ponto e as células restantes forem preservadas, segundo a pesquisadora, é possível que o paciente consiga se livrar da dependência de insulina ou pelo menos diminuir as doses. "Não falamos em cura, mas em facilitar o controle da doença e evitar complicações crônicas do diabetes, como retinopatia, nefropatia e neuropatia", disse Rodrigues.
Com esse objetivo, foi iniciado em 2004 um primeiro protocolo experimental com 25 pacientes. Eles passaram por um procedimento para coletar e isolar células-tronco hematopoiéticas da medula óssea, que foram congeladas. Em seguida, foram submetidos a uma quimioterapia agressiva para destruir o que restava da medula e de todas as células do sangue. "O objetivo é zerar o sistema imunológico, fazendo com que ele pare de agredir o pâncreas. Em seguida, infundimos as células-tronco congeladas para que elas produzam uma nova medula e novas células sanguíneas", disse Rodrigues.
De acordo com dados apresentados pela pesquisadora durante o congresso, três dos 25 pacientes permanecem até hoje livres de insulina. Outros 18 tiveram de voltar a tomar o hormônio após um período que variou entre seis meses e cinco anos, mas recebem atualmente doses menores do que antes do tratamento.

Outros quatro pacientes não conseguiram se livrar da insulina e nem reduzir a dose. "Três deles tinham histórico de cetoacidose, uma complicação comum em pacientes com estágio avançado da doença. Provavelmente, esses voluntários que não reagiram ao tratamento já não tinham mais células produtoras de insulina para serem salvas", contou Rodrigues.
Com base nos dados preliminares do primeiro experimento, a equipe iniciou um novo protocolo em 2010. "As análises indicaram que a quimioterapia não foi forte o suficiente para destruir todas as células sanguíneas em alguns pacientes, então estamos testando um tratamento ainda mais agressivo", disse.

Até o momento, apenas dois voluntários foram submetidos à quimioterapia e ao transplante. A equipe aceita inscrições de novos candidatos maiores de 18 anos e diagnosticados há menos de cinco meses. Os interessados devem enviar e-mail para tmoautoimune@gmail.com.
Paralelamente, em outro protocolo experimental iniciado em 2008, os pesquisadores do CTC tentaram modular o sistema imunológico de oito pacientes diabéticos por meio de aplicações de células mesenquimais. "Essas células estão presentes em praticamente todos os órgãos do corpo humano e auxiliam no suporte dos tecidos, ajudam na nutrição e produzem fatores de crescimento. Nós as retiramos da medula óssea apenas para facilitar a coleta", disse Rodrigues.

Nesse caso, as células mesenquimais são retiradas de um parente do paciente diabético. A expectativa dos cientistas é que elas consigam combater a inflamação no pâncreas e ajudar na regeneração do órgão. "Existe ainda uma terceira hipótese, menos provável, de que as células mesenquimais seriam capazes de migrar e de se diferenciar em células do pâncreas produtoras de insulina. Isso ainda precisa ser estudado", disse.
A resposta, no entanto, não foi animadora nos primeiros pacientes tratados e a equipe pretende iniciar um novo experimento em 2013. "A ideia é aplicar quantidades maiores de células mesenquimais. Como é um tratamento de baixa toxicidade e não envolve quimioterapia, poderemos testar em pacientes entre 5 e 35 anos", disse Rodrigues.

Cápsula protetora
No Núcleo de Terapia Celular e Molecular (Nucel), coordenado pela professora Mari Cleide Sogayar e vinculado ao Instituto de Química e à Faculdade de Medicina da USP, a estratégia é encapsular as ilhotas pancreáticas - conjuntos de células produtoras de insulina - com um material biocompatível capaz de evitar a rejeição após ser aplicado no organismo do diabético. "O método tem funcionado muito bem nos testes com animais. Implantamos ilhotas de ratos em camundongos para provar que a cápsula é mesmo capaz de evitar a destruição das células pelo sistema imunológico", disse Sogayar.

As cápsulas contendo ilhotas de rato são implantadas no peritônio, membrana que reveste a parte interna da cavidade abdominal e recobre órgãos como o estômago e intestino. "Evitamos mexer com o pâncreas, pois ele é muito sensível e se inflama com facilidade. As ilhotas passam a produzir insulina em outra região", explicou.
Após o tratamento, os camundongos diabéticos livraram-se completamente da insulina, segundo Sogayar. "Depois de 250 dias, retiramos as cápsulas dos animais por meio de uma lavagem do peritônio e conseguimos mostrar que as ilhotas estavam intactas. Os camundongos, por outro lado, voltaram a ficar diabéticos", disse.

Como um camundongo vive aproximadamente um ano, é possível afirmar que o tratamento mostrou eficácia por quase toda a vida do roedor. "Mas em humanos, se for necessário, as cápsulas podem ser substituídas depois de algum tempo", disse a pesquisadora.
Para facilitar esse procedimento, a equipe do Nucel trabalha, em colaboração com a empresa CellProtect (spin-off do Nucel), no desenvolvimento de um dispositivo, provavelmente subcutâneo, que armazenaria as cápsulas com as ilhotas e funcionaria como um pâncreas artificial. "Um tubo ficaria para fora da pele e facilitaria a substituição das cápsulas, quando necessário. Mas primeiro precisamos descobrir como manter a irrigação sanguínea no local. Uma possibilidade seria usar fatores peptídicos como o VEGF (vascular endothelial growth fator) recombinante, que já é produzido pelo Nucel", disse Sogayar.

Embora a ideia de encapsular as ilhotas tenha sido desenvolvida em pesquisas internacionais, a equipe coordenada por Sogayar conseguiu aperfeiçoar o método e criou um novo material biocompatível contendo uma proteína chamada laminina, que foi patenteado com o nome de Bioprotect. "A grande vantagem em relação ao transplante de ilhotas, feito com células de um doador humano cadáver para o paciente diabético tipo 1, é que as cápsulas dispensam o uso de drogas imunossupressoras, que possuem efeitos colaterais importantes. Além disso, há poucos doadores de órgãos", disse Sogayar.
"No futuro, acrescentou, a ideia é transplantar cápsulas contendo células-tronco diferenciadas em células produtoras de insulina ou, até mesmo, ilhotas de porcos em humanos", disse Sogayar.


 

Lojas investem em produtos para pessoas com diabetes em São José


São José dos Campos tem, atualmente, 44 mil moradores com o diagnóstico de diabetes, de acordo com a Secretaria da Saúde.

A demanda tem aquecido o mercado de produtos especializados para as pessoas que precisam controlar a ingestão de produtos com açúcar.

Os médicos afirmam que alguns tipos de diabetes estão diretamente ligados ao sedentarismo e a obesidade, reflexos do ritmo cada vez mais acelerado em que a sociedade vive.

Para quem não costuma fazer exames de rotina, ficar atento a alguns sintomas pode ajudar no diagnóstico e no tratamento, como explica a médica Alcione Fernandes. “Paciente que começa a sentir muita sede, urinar muito, a ter muita fome, fraqueza e perder peso, essa é a síndrome clássica do diabetes”, elencou.

Farmácias e supermercados vendem produtos sem açúcar como chocolate, leite condensado, doce em compota, mas na cidade já tem uma loja especializada em produtos para diabéticos, que além de medicamentos e alimentação, é possível adquirir acessórios como escovas de dente especiais, que evitam sangramento, e meias que não prejudicam a circulação do sangue.

“São produtos diferenciados que servem para ajudar a vida do diabético, para evitar que eles tenham problema. Além de a gente ter mais produtos no mesmo local, a gente consegue dar uma orientação ao diabético quanto ao tratamento”, disse Ana Isabel dos Santos, dona da loja.

Tratamento
A cada três meses a dona de casa, Magali Moreira, vai ao posto de saúde. Ela verifica o peso, a circunferência abdominal, a pressão e a quantidade de glicose no sangue. Exames que servem para acompanhar a evolução do quadro de diabetes, diagnosticado há dois anos. “Para ver se não precisa trocar de remédio, se eles estão reagindo bem ao meu corpo”, explicou.

O diabético precisa se cuidar, evitando doces e frituras, praticando exercícios físicos e fazendo exames periódicos para verificar as taxas de glicose no sangue.

A dona de casa Maria Aparecida Silva tem a doença há 30 anos e convive com o diabetes sem perder a alegria. Ela reforça os cuidados a serem tomados para lidar com o problema. “Faça caminhada, mude a sua alimentação, tenha uma vida saudável e fique de boa. Viva 30 anos bons, como eu”, contou.

Endereço
A loja fica na Rua Prudente Meireles de Morais, 281, no bairro Vila Adyana.


 

Jovem demais para ter um AVC? Pense duas vezes

Embora a maioria dos acidentes vasculares cerebrais ("derrames") ocorra em maiores de 65 anos, 10% a 15% deles afetam pacientes com 45 anos ou menos.
Um estudo da Universidade Estadual Wayne feita com 57 jovens vítimas de derrames, o Programa de AVC do Centro Médico de Detroit, em Michigan, mostrou que uma em cada sete pessoas recebeu diagnóstico errado e foi para casa sem tratamento adequado.

"Embora vítimas jovens de AVCs se beneficiem mais do tratamento precoce, isso precisa acontecer dentro de quatro horas e meia", diz o neurologista Seemant Chaturvedi, que comandou o estudo. Após 48 a 72 horas, não há muito a fazer para ajudar o paciente, segundo ele.
"Sintomas que surgem repentinamente, mesmo que pareçam triviais, exigem um exame meticuloso", acrescentou.

O estudo de Detroit mostrou que pacientes atendidos por um neurologista no pronto-socorro, e também os que passaram por exame de ressonância magnética como parte do exame inicial, tinham menos propensão a receber um diagnóstico errado.
Os EUA registram um forte aumento na incidência de AVCs entre pessoas de 30 a 50 anos, por causa de uma elevação nos fatores de risco -obesidade, diabetes, hipertensão, apneia do sono- e de melhoras nos diagnósticos. Mas os pacientes mais jovens não se tornaram mais aptos a reconhecerem os sintomas de um AVC.

"Apenas 20% a 30% dos pacientes chegam ao pronto-socorro em três horas a partir do aparecimento do sintoma", diz Chaturvedi.
Todd McGee, aos 34 anos, era um atlético trabalhador da construção civil e vivia em Martha's Vineyard, Massachusetts. Um derrame mudou sua vida para sempre. Com um braço inútil e dificuldade para falar, McGee, hoje com 40 anos, não pode trabalhar. Tudo demora mais, e ele tem problemas de concentração.

"Eu definitivamente queria ter minha vida antiga de volta, construir casas e barcos e surfar no meu tempo livre", afirmou ele.
Uma cefaleia que McGee descreveu como "a pior dor da vida" o levou ao pronto-socorro. O médico atribuiu a dor a uma tensão muscular, deu-lhe um analgésico e o mandou para casa.

Logo depois, ele sofreu o que pensava serem efeitos colaterais do remédio. Agora sabe que se tratava de um ataque isquêmico transitório, um pequeno AVC.
Chaturvedi disse que o aparecimento súbito dos seguintes sintomas deve motivar uma ida ao hospital: dormência ou fraqueza em um dos lados do corpo, confusão ou dificuldade na fala, dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos, tontura ou perda de equilíbrio e/ou coordenação e uma dor de cabeça forte e repentina, sem causa aparente.

"Uma tomografia não mostra AVCs muito bem nas primeiras 24 horas", diz Chaturvedi.
Se o diagnóstico é incerto, a ressonância magnética deve ser feita, e um neurologista precisa ser consultado.

"Os pacientes precisam ser proativos, insistirem em um exame minucioso e pedirem para se consultarem com um neurologista", afirmou.

sábado, 13 de outubro de 2012

Amar uma diabética!!!

Essa é para os meu amores... Amar uma diabética realmente requer mais que amor, mas até nisso Deus foi perfeito para mim e me mandou anjinhos especiais para cuidar de mim....
Albert, Isabella (além dos meu pais queridos) obrigada por me amarem e suportarem a barra que é AMAR UMA DIABÉTICA!!!
Vocês são tudo para mim, AMOOOO MUITO VOCÊS!!! :)

" Amar uma diabética é ser um médico. Isto significa ajudá-la a lembrar de seus medicamentos e levá-la em uma hora a apenas 24 farmácias, quando el...
a tem gripe e não encontra nem uma vitaminazinha para tomar. Ou levá-la ao hospital quando a gripe se transforma em simples bronquite e seu sangue vira ácido.

Amar uma diabética é ser paciente. Significa saber que em alguns dias ela não vai se sentir bem sem razão aparente. Isso significa cancelar planos de longo prazo, quando de repente ela não se sentir bem o suficiente para viajar. Ou espera-la para ir para a cama, enquanto ela injeta sua insulina antes de se deitar .

Amar uma diabética é ser um sacerdote. Significa consola-la quando ela está cansada e se sente como se não pudesse fazer mais nada na vida. Significa ouvir e não julgar, enquanto ela tenta descobrir suas novas dosagens e comete erros. Ou, durante os tempos difíceis, ouvir seus desejos improváveis.

Amar uma diabética é ser um guardião. Significa estar ao lado dela quando estranhos acusam-na de ser uma viciada em drogas. Significa pedir discretamente a seus amigos para manter um olho nela enquanto testa novos medicamentos sem ainda saber quais serão as reações em seu corpo. Ou ficar acordado durante a noite porque ela está com muito medo de cair no sono em que um coma profundo pode encontrá-la.

Amar uma diabética é não ser superficial. Significa ver seus machucados como marcas de beleza. Significa acariciar as cicatrizes em todo o seu estômago. Ou beijar seus lábios secos enquanto estiver conectada à internet.

Amar uma diabética é ser compreensivo. Significa entender que ela não percebe estar destemperada quando seu nível de glicose está alto. Significa saber ouvir quando ela pede para começar uma família logo. Ou mesmo compreender quando ela lhe pede para doar tempo e DNA para a ciência que promete curá-la há tempos.

Amar uma diabética é ser inteligente. Significa pesquisar novos medicamentos embora ela nunca lhe peça isto. Significa ouvi-la explicar suas novas descobertas em termos de uma linguagem não lá muito típica. Ou fazê-la sorrir quando ela quer desesperadamente gritar.

Amar uma diabética é ser altruísta. Significa ir a um restaurante que não possua carboidratos no cardápio. Significa ficar sem jantar fora quando o dinheiro está curto a fim de comprar a medicação dela. Ou testar em si próprio o nível de glicose no sangue com o novo medidor para ter certeza que está funcionando corretamente, mesmo que você tenha pavor de agulhas.

Amar uma diabética é ser corajoso. Significa manter o queixo para cima enquanto ela fala sobre seus momentos de terror. Significa não permitir aos erros médicos colorir o seu relacionamento com ela emocionalmente. Ou ainda, significa manter espíritos positivos, apesar de todos os sites dizer estatisticamente que ela mal passará de seus 40.

Amar uma diabética não é fácil. Significa colocar as necessidades médicas dela antes de quaisquer outras prioridades. Significa se preocupar em cada momento mesmo estando ela bem cuidada, principalmente quando você não pode vê-la. Significa confiar sua vida nas mãos de muitos médicos que não entendem todas estas complexidades da doença.

Obrigado por amar uma diabética"

Fonte - http://www.diabeteshealth.com/
 
 
 
 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Hipoglicemia musicada!!!


Achei uma música que descreve exatamente a hipoglicemia e aquela vontade que dá de comermos até o pensamento alheio quando estamos com hipo!!!
Desculpa ai gente, mas não resisti porque é bem isso que acontece em uma crise!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk

Fome Come/ Palavra Cantada

Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é persistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente.
No passado e no presente
A fome é sempre descontente”
 
 

Feliz dia das crianças!!!

Vou replicar aqui a mensagem que deixei no facebook hoje!!!
Feliz dia das crianças para todos os meus amigos da grande família diet :)

"Grande homem é aquele que não perdeu o coração de criança..."

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

To por aqui, viu!!!

To meio sumida esses dias, mas porque to trabalhando e com a agenda lotada o dia todooooo!!!
E conto para vocês: Vivendo diabetes 24h por dia!!! Ideias, projetos, amigos e muita coisa boa bombando por ai!!! :)

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Diabetes não é contagioso!!!

Vejam só que lindo o trabalho que minha amiga publicitária Taciane do estúdio T&T Studio em SP, que também é docinha, fez em homenagem aos diabéticos!!!
Estávamos conversando sobre algumas verdades e mentiras mais comum e comentei sobre esse ai que muito me irrita, dai ela criou esse post muito bacana!!!
Fica ai o recado: DIABETES NÃO É CONTAGIOSO!!! :)
Curti muuuuitoooo!!! Valeuuuuuuu Taci, além de naturalmente doce, você é também muito talentosa!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Glicemia em tempo real no painel do carro



Glicemia em tempo real no painel do carro...  Essa tecnologia foi apresentada no 48th Annual Meeting of the European Association for the study of Diabetes -  EASD, evento que começou hoje em Berlim.
Particularmente nunca tive nenhuma hipoglicemia dirigindo, porque faço um controle ainda mais rigoroso e especial quando vou dirigir e até prefiro hipers que posteriormente corrijo!!! Mas é muito comum vermos casos de diabéticos que causaram ou sofreram acidentes porque tiveram hipo ao volante.
Torcendo para que essa novidade chegue logo ao Brasil!!!

Verdade ou Mentira?

 
Diabetes é uma doença crônica, mas com informação e mudança de hábitos, é possível ter qualidade de vida.
 
Quem come muito açúcar terá diabetes?
.MENTIRA Açúcar em excesso aumenta o peso e enfraquece os dentes, mas não provoca diabetes. Mas é capaz de levar à doença, de forma indireta, pela obesidade. O açúcar que não é queimado e, portanto, não se transforma em energia, acaba virando gordura acumulada no organismo. E esta, sim, pode acelerar o aparecimento do diabetes, se o indivíduo já tiver tendência hereditária à doença.
V2/out/ 2012

Infodiet - 01/10/2012


Inf13  01/out/12
 
Principais notícias do dia sobre diabetes e saúde no Brasil e no mundo 
Orientações sobre hábitos saudáveis marcam o Dia Mundial do Coração
 
No Dia Mundial do Coração, comemorado neste sábado, várias ações estão programadas em todo o País para chamar a atenção quanto às doenças cardiovasculares e orientar a população sobre a importância de adquirir hábitos mais saudáveis. Em Brasília, Campo Grande e Natal, por exemplo, estão sendo realizados exames gratuitos para verificação da pressão arterial e da glicemia, além do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), palestras, caminhadas, corridas, concertos e eventos desportivos.
Segundo a Federação Mundial do Coração, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 17,3 milhões de mortes anualmente, das quais 8,6 milhões são mulheres. Os números continuam a subir e a estimativa é que, até 2030, as mortes cheguem a 23 milhões.
No Brasil, cerca de 320 mil brasileiros morrem anualmente devido às doenças cardiovasculares. O cardiologista Fausto Stauffer, da Associação Médica Brasileira (AMB), explica que a prevenção é o melhor tratamento para as doenças do coração. Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e parar de fumar são pequenas mudanças nos hábitos de vida que podem reduzir o risco de doenças cardíacas e de acidentes vasculares cerebrais.
"Estes hábitos devem ser adquiridos desde a infância, porque as crianças também são vulneráveis a estas enfermidades", disse Stauffer. Dieta balanceada e exercícios físicos são capazes de prevenir quatro dos dez principais fatores de risco: a hipertensão, o diabetes, a dislipidemia (colesterol alto) e a obesidade. No Brasil, as doenças cardíacas que mais levam à morte são o infarto e a insuficiência cardíaca.
 Correr regularmente pode prevenir disfunção erétil
Os benefícios que a prática regular da corrida oferece são diversos. Dentre eles, há estudos que associam o exercício à melhora da vida sexual, sendo inclusive uma forma de prevenir a disfunção erétil, problema que acomete mais de 40% dos homens brasileiros acima de 18 anos, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

Médico com pós-doutorado em Fisiologia e Medicina do Exercício pela McMaster University, do Canadá, Cláudio Gil Soares explica que a disfunção tem várias causas, que podem ser de origem psicológica e/ou orgânica. No que diz respeito à parte fisiológica, a causa mais comum é o mau funcionamento vascular. "Casos de disfunção erétil são inclusive relacionados a alguma doença coronária", salienta.
Um dos efeitos que a corrida promove no organismo é justamente a melhora da função dos vasos sanguíneos. Segundo Cláudio Gil, a prática ativa o fluxo do sangue, promovendo uma "massagem" no interior dos vasos. "Meia hora após o exercício já há uma melhora, que dura até três dias", afirma. Outro benefício creditado à atividade e que auxilia na prevenção da disfunção erétil é a melhora da função hormonal, haja vista que a deficiência hormonal também pode causar o problema.
A prática regular da corrida induz o organismo a produzir hormônios que têm efeito analgésico e causam sensação de bem-estar, como a beta-endorfina e a dopamina. Isso faz com que os praticantes se sintam mais relaxados e menos ansiosos. Dessa forma, não só há melhora na respectiva função, mas também alívio do estresse. "O estresse prejudica a função erétil e a corrida acaba auxiliando nessa questão também", comenta o médico.

A corrida previne ainda doenças como diabetes e hipertensão arterial, que normalmente apresentam quadro deficiente de óxido nítrico, neurotransmissor que induz o relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso, favorecendo a ereção peniana.
Os benefícios, porém, só podem ser obtidos quando há regularidade na atividade. O ideal, sugere Cláudio Gil, é exercita-se 150 minutos por semana, em se tratando de uma atividade de intensidade moderada. "É importante ressaltar que os benefícios proporcionados pela corrida podem ser usufruídos por indivíduos de qualquer idade", acrescenta.
Farmácia organiza campanha gratuita contra diabetes e hipertensão
Funcionária da USP há mais de 30 anos, Cleonice de Souza Henrique, a Tatá, sabe muito bem como é conviver com os males da diabetes e da hipertensão. Faz duas décadas que a auxiliar de Serviços Gerais da Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP se juntou à estatística de 8% de brasileiros que, de acordo com a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), sofrem com os sintomas silenciosos das duas enfermidades que mais acometem pessoas no planeta.
 
Com o objetivo de orientar e prevenir a população sobre os perigos destas doenças, a Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP lança, nos dias 2, 3 e 4 de outubro, a Campanha de Diabetes e Hipertensão. Organizada anualmente por alunos desde 1998, a iniciativa é supervisionada pelos professores Mario Hirata e Rosario Hirata, da FCF. Em sua 12ª edição, estima-se a participação de 1000 pessoas, desde funcionários e estudantes da USP, até interessados da comunidade externa.

Da onde vem

 

O diabetes é uma doença em que há aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue. Ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente, associada ou não a uma deficiência na ação da insulina no organismo. O diabetes é classificado em tipo 1, tipo 2, diabetes gestacional e outras formas menos comuns. O tipo 2 (diabetes mellitus) é o tipo mais frequente de diabetes e é mais comum em adultos. A doença só se manifesta pelo aparecimento de vários sinais e sintomas ao mesmo tempo, como: urinar várias vezes ao dia, sede e fomes exageradas, cicatrização difícil, cansaço, entre outros. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, na comunidade geral cerca de 60% destes não sabem que sofrem da doença.
As pessoas que apresentam fatores de risco predisponentes são as mais suscetíveis a desenvolver a doença. Os do diabetes tipo 2 são história familiar (parentes em primeiro ou segundo grau que tenham diabetes tipo 2); ser idoso, apresentar obesidade e hipertensão arterial; pertencer a grupos étnicos de alto risco (afro-americanos, hispânicos, asiáticos). Os filhos de mães desnutridas, fumantes e que ingerem álcool na gravidez também apresentam grandes chances de desenvolver diabetes, devido ao maior risco a infecções bacterianas e virais.
Já a hipertensão arterial, usualmente chamada de pressão alta, consiste em níveis elevados e sustentados de pressão arterial e é uma das doenças associadas ao diabetes tipo 2. A pressão alta é uma doença democrática, explica o professor Hirata, pode ocorrer em homens ou mulheres e em qualquer faixa etária, mas é mais comum em adultos e idosos. Além da herança familiar, estresse, ingestão de muito sal, sedentarismo e estar acima do peso aumentam os riscos de se desenvolver o problema.
Descobri que tinha diabetes e hipertensão no mesmo dia, revela Tatá, na semana do casamento da minha filha. Levada para o pronto socorro quando fraquejou depois de um mal estar, Tatá ainda se lembra da correria dos médicos e enfermeiros ao constatarem que sua pressão estava bem acima do normal. Corri risco de derrame, conta ao se lembrar do dia que mesclou ao mesmo tempo a felicidade pelo casamento da filha, e o receio de sofrer de uma doença problemática.
Medicada e de volta a sua casa, Tatá teve que se acostumar a uma nova vida. Remédios para controlar a pressão se tornaram rotina, mas que nem sempre ela cumpre. Sou safadinha, tomo os remédios só quando me sinto mal, teima, ao segurar o riso. Ciente do perigo que ronda sempre que decide arriscar, ela conta com amigos e familiares para se manter alerta aos sintomas de que algo não está certo com sua saúde.
As duas são doenças difíceis, que exigem idas constantes aos médicos. Em sua última visita no mês de julho, por exemplo, Tatá foi alertada sobre sua glicemia. Se não baixar, vamos partir para a insulina, hein intimidou sua médica.
De acordo com os estudantes da Farmácia Acadêmica Social (FAS), do Centro Acadêmico e da Jornada Científica dos Acadêmicos de Farmácia e Bioquímica, entidades que coordenam a Campanha, a prevenção de ambas as doenças parte de medidas simples que envolvem essencialmente estilo de vida.
A dieta saudável e heterogênea diminui a probabilidade de desenvolver a diabetes e hipertensão no adulto jovem. A ingestão de gorduras saturadas de origem animal também deve ser evitada. Para a diabetes é indicado um controle de peso, principalmente em pacientes obesos, associado com um aumento do consumo de frutas, verduras e leguminosas, grãos integrais, leite e derivados desnatados.O paciente também deve estar atento ao consumo de açúcar e álcool, porque ambos causam uma piora sintomática. O consumo destes produtos não é proibido, porém deve ser bastante moderado, alertam os estudantes Camila Reigado, Danielle Ragioto, Nathália Militão, Nathália Juvenal e Lucas Justo, todos membros da FAS.
O consumo de açúcar e álcool não é proibido, porém deve ser bastante moderado.
Para Tatá a dieta não é das tarefas mais fáceis de cumprir. Consciente de que devia ter largado o açúcar faz algumas décadas, ela confessa: é difícil. Massas e doces são uma paixão que ela ainda cultiva, mas que é cerceada responsavelmente pelos amigos ao redor.
No caso dos hipertensos, recomenda-se o controle no consumo de sódio. O principal produto de conhecimento popular que contém sódio é o sal, mas outros produtos como temperos industrializados, sucos em pó e refrigerantes também possuem uma quantidade excessiva de sal e devem ser diminuídos na dieta. Consumo exagerado de café e cigarro também não é recomendado.
O grupo de farmacêuticos ressalta que a mudança de estilo de vida pode e deve ser adotada aos poucos na vida do paciente para que a adesão a este tipo de tratamento seja maior e perdure por mais tempo, aumentando sua qualidade de vida. Os estudantes lembram também que o governo fornece medicamentos gratuitamente, contanto que haja acompanhamento regular do paciente por médicos.

Tem cura

 

A cura é muito difícil de prever, explica Hirata. Dentre pesquisas até então conhecidas e que tiveram algum sucesso, destaca-se a terapia celular, mas que ainda apresenta limitações. Teoricamente se pode pensar que a terapia por células tronco indiferenciadas pode ter sucesso, no entanto ainda estamos muito aquém do que se espera.
As pesquisas na Universidade de São Paulo são inovadoras e existem várias equipes renomadas trabalhando nesta proposta, inclusive com criação de um núcleo de terapia celular dentro do campus de São Paulo, revela ele.

Da teoria a prática

Aos alunos que participam do projeto, a Campanha serve como atividade de extensão em que se aplica a formação gerencial, social e de assistência direta a comunidade, permitindo aos acadêmicos de Farmácia-Bioquímica desenvolverem habilidades de organização, trabalho em equipe e espírito de liderança. A experiência adquirida nesse processo é de grande enriquecimento para a formação profissional, conclui o professor Mario Hirata.
Contando com patrocínio de órgãos como a Fundação Instituto Pesquisas Farmacêuticas (FIPFarma) e a Comissão de Cultura e Extensão (CCEx), entre outros colaboradores, a ação será realizada na FCF - Conjunto das Químicas das 8 às 12 horas (Avenida Lineu Prestes, 580, Cidade Universitária, São Paulo).
Para mais informações ou dúvidas o email de contato é campanhadediabetes@gmail.com