quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Me perdoem......

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee linda do meu bloguito: me perdoem, tô sumida demais daqui!!!
Culpem e briguem com o facebook por favor!!! Me concentrei lá, lá tudo é muito rápido, o tempo vai passando e eu vou esquecendo de postar aqui...
Aconteceram tantas coisas de Março até agora: fiz 35 anos :D, fiquei internada um tempão ( nada ligado a diabetes), fiz tatuagem nova, viajei, falei, desabafei, busquei informações aos montes sobre diabetes e agora até minha mãe me acompanha nas redes sociais!!! Fica a dica...
Tô voltando, vou tentar não sumir e taí uma explicaçãozinha básica, nada modesta do que nós diabéticos somos... kkkkkkkkkkkkk
Beijosss para todos

segunda-feira, 17 de março de 2014

Visão da minha mãe sobre a diabetes

Preparei um vídeo entrevista com a minha mãe, sobretudo para pais e mães de diabéticos.
As perguntas serão foram surpresa para ela responder com mais naturalidade. Usei as perguntas mais comuns que recebo e vejo por ai como medos, receios, incertezas desses pais...
Foi muito bacana, foi muito sincero, de coração e não houve edição. Desculpem-nos os erros...
Minha mãe é muito zennnnn genteeeee. Acho que através das respostas dela, do jeitinho simples dela lidar com a vida, dá para vocês entenderem porque sou tão indiferente ao fato de ser diabética!!!
Engraçado, ontem postei sobre sentimentos do diabético x sentimentos dos pais de diabéticos. Na entrevista ficou muito claro como cada um (pais x diabéticos) tem um sentimento, como cada um age e reage de uma forma, mas no fundo, no fundo o sentimento, medos e angustias de todos pais são iguais... Mesmo minha mãe dizendo que nem teve, teve pouco ou quase não teve!!!
Foi justamente nesse ponto que nossas opiniões se divergem, quando eu digo que uma fase da vida eu não aceitava e ela diz que nem percebeu...!!! Agora ela já sabe!!! Mas foram momentos tão passageiros que nem interferiu em nada, tá vendoooo sou um ótimo exemplo mesmo!!! kkkkkkkkk
Adorei entrevistar minha mãe, espero que gostem e que de alguma forma os ajudem.
Para mim essa experiência só fortaleceu aquilo que sempre digo: Pais vocês são os principais responsáveis pela aceitação dos filhos!!!
Pai, mãe vocês são minha fortaleza, obrigada por tudo, amoooo vocês!!!

Qualquer dúvida estamos à disposição...

Beijosssss nossos com carinho

Make off:
- Minha mãe errando meu nome, me chamando de Ana Carolina!!! kkkkkkkk
- Na primeira pergunta minha mãe dizendo que enterrou... Enterrou o queeeee mãeeeeee??? Diz ela que enterrou mágoas... Ela pensou uma coisa e disse outra, só não sei o que!!! kkkkkkkk
- Meu pai correndo no cantinho na filmagem... kkkkkkk
- Tinha que passar um carro da pamonha!!! kkkkkkkk Só acontece comigo!!!
- Minha mãe me chamando de nervosinha!!! kkkkkkkk
- Mamãe até enfatizou a palavra caipivodca!!! Será por que??? kkkkkkk
- E minha mãe ficou 17 minutoooosssss com o braço apoiado no sofá!!! Acho que ela tava tão a vontade que nem percebeu!!! Abaixa o braço aeeee mãe!!!




 

sexta-feira, 14 de março de 2014

Sentimentos não se discute!!!



Tenho dito:
Por mais que tenham amor, tão grande seja esse amor, há sentimentos do diabético que uma mãe/pai de diabético nunca entenderão ou saberão...
Há também sentimentos de pais de diabéticos que nós diabéticos nunca entenderemos ou saberemos...

Não é fácil, mas é possível!!!

Tenho 34 anos, tropeçando nos 35 anos (abafaaaaaaaaaa kkkkkk), nunca vivi UM DIA, NENHUM dia sequer da minha vida sem diabetes... Eu teria todos os motivos do mundo para ficar revoltada, infeliz, chate...ada, depressiva, etc, etc...
Massss esse “azar” que tive na vida jamais me tirou a alegria de viver, a capacidade de correr atrás dos meus sonhos, estudar, trabalhar, viajar, formar uma família, ser honesta, rir das minhas próprias bobagem e estar sempre disposta a curtir a vida adoidado.
Detesto rótulos como “coitadinha”, “sofredora”, nem mesmo “guerreira”. Definitivamente não sou mesmo, não vejo, não enxergo minha vida e a diabetes dessa forma. Sou feliz, realizada, decidida, capaz de responder por todos os meus atos e ações sem culpar a diabetes por nada.
Ahhhh você acha bom ter diabetes Carol? Não me importo, não tenho parâmetros de antes e depois da diabetes para comparar.
“Ficar diabético mais velho/criança é mais difícil...”: Tudo tem prós e contras. Será que foi fácil ser um recém nascido, ter uma infância diabética sem glicosímetros, insulinas adequadas, seringas curtíssimas, não ter produtos diets, não ter informações fáceis e adequadas? Só pense...
“ Aiiii que falsidade uma pessoa falar isso”: Respondo por mim, somente por mim. Essa é a visão que tenho da MINHA VIDA, aceito plenamente que alguns não concordem ou me julguem, sobretudo se for com respeito...
Para mim minha vida é assim e pronto. Vida que segue e ainda consigo repetir os versos da canção: “a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita, é bonita, é bonita e é bonita”...!!!
 
 

domingo, 9 de março de 2014

Insulina Degludec - Uma visão realista

Durante essa semana a noticia mais compartilhada nas redes é a que fala sobre o novo tratamento para diabetes tipo 1 que permitirá  injetar insulina de dois em dois anos.
 
Sem dúvidas, uma esperança, mas realista que sou adorei o texto esclarecedor do dr. Cristiano Túlio, endócrinopediatra de Belo Horizonte, sobre  a insulina Degludec.

 Tenho dito: nenhuma insulina será eficiente se não tivermos controle com a alimentação, controle psicológico, se não fizermos exercícios físicos. Desejo que todos os diabéticos tenham um controle satisfatório, seja com qual insulina for, mas tenho como prioridade hoje a educação em diabetes que julgo mais eficiente.
 
Sobre a Nova Insulina Degludec, que está para ser lançada no Brasil. Uma visão realista!
 Vários pacientes já estão loucos de curiosidade para experimentar a nova insulina Degludec, da NovoNordisk, que está para ser lançada no mercado brasi...leiro. É natural que em doenças crônicas, como o Diabetes, os pacientes estejam ávidos por um novo lançamento, depositando muita expectativa de que era isso que faltava para um melhor controle, às vezes até acreditando em crendices, como a "'água de quiabo". Mas é importante sermos responsáveis e informar que trata-se de uma boa insulina, que tem ação semelhante à insulina Glargina, mas não é nenhuma revolução no tratamento do diabetes e deve ser experimentada com cuidados, somente por indicação médica, em casos específicos. Insulinas basais de ação ultra-lenta já foram tentadas em outras épocas, mas causavam muitas hipoglicemias e a Degludec parece ser melhor, por ser segura contra as hipoglicemias, principalmente as noturnas, podendo ser aplicada uma vez ao dia. Mas ainda não traz nenhuma vantagem em relação ao número de medidas da glicemia, necessidade de seguir a dieta e aplicar os bolus da ultra-rápida nas várias alimentações do dia. A propaganda da Novonordisk está muito responsável e não está prometendo milagres, mas infelizmente, em muitos casos, a mídia gosta de fazer propaganda enganosa para chamar atenção. Relembro ainda que faltam estudos para maior segurança em crianças. Portanto, mamães, vamos devagar, bem mineirinhos, fazendo cada vez melhor o que já sabemos, sem nos entregarmos às novidades do mercado sem uma visão crítica, pois tratar de diabetes é coisa séria e não deve ser visto como a compra do novo modelo de iphone, ou como um brinquedinho ou video-game novos. Abaixo um link com mais informações.
http://cuidamos.blogspot.com.br/2013/02/insulina-degludec-nova-insulina-de.html

quinta-feira, 6 de março de 2014

Deus me criando!!!

Aiaiaia não resisti a essa imagem: Essa é a minha história de vida!!! kkkkkkkkkk


Fonte: Achei perdido no facebook, mas existe uma página com esse nome - Deus me criando, deve ser dela!!!
 

Ahhhh os filhos de papais diabéticos!!!

Lembram quando recebi criticas sobre minha filha me ajudar em uma hipo que tive???
Mais que nunca vejo a importância dela participar de tudo, sem cobrá-la, sem forçar nada, mas deixa-la com a capacidade de estar pronta para emergências...
Vejam no link abaixo a história da garotinha de 5 anos que salvou o pai de uma hipo e tai também o link do vídeo da minha pequena contando como me salvou!!!
Sim, acredito que as crianças, que convivem com diabéticos, devem aprender com naturalidade os cuidados necessário para nos ajudar!!!
http://plantaodepoliciajti.com.br/portal/menina-de-cinco-anos-salva-a-vida-de-seu-pai-quando-ele/#.Uxh5mnSsN4A.facebook


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Matéria da revista IstoÉ: A grande virada no tratamento da diabetes


Nova insulina, lançamento da bomba Medtronic que eu já tinha ouvido falar, stents próprios para diabéticos, células troncos e para mim sem grandes novidades...
 
Tai a matéria da IstoÉ na integra para tirarmos nossas conclusões.

Ainda prefiro acreditar na insulina, alimentação adequada, exercícios físicos e aceitação como melhor remédio para diabetes!!! E a luta continua...


 Uma vida melhor para os diabéticos

Isso será possível graças às novidades que acabam de chegar ao Brasil - e às que estão por vir. Entre elas estão remédios que controlam a glicemia, emagrecem e ajudam a baixar a pressão arterial e uma insulina com efeito de até 40 horas

Um robusto conjunto de novidades que começam a chegar ao Brasil irá mudar para muito melhor a vida dos 12 milhões de diabéticos do País. Entre elas estão remédios que controlam a doença, ajudam a perder peso e ainda contribuem para baixar a pressão arterial, a primeira insulina com ação de até 40 horas e aparelhos que permitem acompanhar a evolução da enfermidade com maior precisão. Somados aos outros avanços que estão por vir, esses recursos representam a maior virada até agora na luta contra a doença. “Estamos vivendo uma era de ouro em relação ao tratamento da diabetes”, afirma o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes. “E o panorama do futuro também é bastante promissor”, acredita.

A diabetes é uma doença crônica que se tornou um dos maiores problemas de saúde pública mundial. Caracterizada pelo excesso de glicose na corrente sanguínea, a enfermidade traz prejuízos terríveis quando não controlada. Está, por exemplo, diretamente associada ao aumento do risco de eventos cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral, e figura como uma das principais causas de cegueira no mundo. Por isso, a urgência em se encontrar maneiras mais eficazes de combatê-la, antes que seja tarde demais.

Felizmente, algumas dessas estratégias começaram a desembarcar no País nas últimas semanas. Na segunda-feira 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou para comercialização no Brasil a primeira insulina com efeito de até 40 horas. Trata-se da Tresiba (degludeca), fabricada pelo laboratório Novo Nordisk. A insulina é o hormônio que permite a entrada, nas células, da glicose que está circulando no sangue. Quando há algum problema na sua fabricação ou no seu funcionamento, há o acúmulo de açúcar na corrente sanguínea que tanto estraga o organismo. Os portadores do tipo 1 da doença não conseguem fabricar insulina, já que as células que a produzem são destruídas pelo próprio corpo. Por essa razão, são obrigados a recorrer a uma solução externa: injeções diárias de insulina – às vezes mais de uma – para conseguir manter o nível adequado de glicose.

Até hoje, o tempo mais longo de efeito de uma insulina injetável era de 24 horas. Ou seja, o paciente não podia ficar mais de um dia sem reaplicar o remédio, sob risco de sofrer novamente com o excesso de açúcar no sangue. Com a Tresiba, ganha um tempo extra de janela, caso seja necessário. “Recomendamos que os pacientes tomem uma dose por dia, mas os benefícios da insulina se mantêm por até 40 horas”, explica a endocrinologista Mariana Narbot, gerente médica do Novo Nordisk no Brasil. Isso significa que o diabético terá maior flexibilidade para os intervalos entre as aplicações. Se tomou uma dose às dez da manhã de um dia, não precisará injetar a próxima dose impreterivelmente às dez da manhã do dia seguinte. “Ele ficará com uma melhor qualidade de vida”, diz Mariana.

Espera-se também para os próximos meses a entrada no mercado das duas primeiras medicações que atuam nos rins – o Forxiga, do Laboratório AstraZeneca, e o Invokana, da Jannsen. Os órgãos têm papel importante para o equilíbrio das taxas de glicose no sangue, ao permitirem a reabsorção de parte do açúcar por eles filtrada. A nova classe de drogas – de uso oral – impede justamente esse processo. O resultado é que o açúcar é eliminado pela urina, assim como o sódio. “Há uma queda importante na concentração de glicose”, explica o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente eleito da Associação Internacional para o Estudo da Obesidade.

Na conta final, o paciente acaba com a glicemia controlada e ainda pode sofrer perda de peso e queda na pressão arterial. Em estudos realizados com o Forxiga, por exemplo, a média de perda de peso, após um ano de uso, foi de três a quatro quilos. E houve diminuição de cinco milímetros de mercúrio na pressão arterial sistólica (máxima). Por exemplo, um indivíduo cuja pressão era de 150 mmHg x 80 mmHg pode ter experimentado uma diminuição para 145 mmHg x 80 mmHg. “São vantagens importantíssimas em se tratando de diabéticos, já que a combinação da doença com obesidade e hipertensão arterial é algo perigoso, elevando brutalmente o risco para doenças cardiovasculares”, diz o endocrinologista João Eduardo Nunes Salles, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. O efeito colateral mais importante observado foi infecção genital causada por fungos (a eliminação de muito açúcar pela urina muda a flora bacteriana da região, deixando a área mais propensa à ­proliferação desses micro-organismos). O Laboratório Pfizer também está desenvolvendo uma droga do gênero (ertugliflozin), sob análise em estudo clínico.

Essas medicações reforçam um arsenal já encorpado depois da chegada de remédios que atuam sobre as incretinas, hormônios produzidos pelo intestino e que desempenham papel importante para o equilíbrio dos níveis glicêmicos. “Eles são muito eficientes”, assegura a endocrinologista Maria Fernanda Barca, de São Paulo. A médica Sophia Caldas, 27 anos, faz uso do remédio e está conseguindo controlar a doença. “Também parei de comer pão, macarrão e doce. E meço a glicose todos os dias”, conta.

O monitoramento da doença será outro aspecto ainda mais facilitado. Deve chegar nos próximos meses ao Brasil uma nova geração de monitores de glicemia. Fabricado pela Sanofi Diabetes em parceria com a Agamatrix, o IBGStar ™ é capaz, por exemplo, de medir as taxas de açúcar, enviar as informações para iPhone ou iPod Touch e compartilhar os dados com médicos e familiares. O paciente pode criar uma espécie de diário digital da evolução do tratamento, armazenando informações sobre as oscilações nos níveis glicêmicos, entre outras.

Para aqueles que usam bombas de insulina (infundem o hormônio), a novidade é a chegada do sistema de infusão Paradigm VEO, da Medtronic. É o mais moderno do gênero. Seu diferencial é sua capacidade de interromper o fornecimento de insulina caso os níveis de açúcar no sangue atinjam patamares perigosamente baixos. Trata-se de uma medida de segurança, para evitar que o indivíduo continue a receber insulina mesmo quando não for necessário, correndo o risco de sofrer uma crise de hipoglicemia (falta de glicose na corrente sanguínea). O aparelho acabou de receber autorização da Anvisa para ser vendido no Brasil.

Na Universidade de São Paulo, prossegue uma experiência usando células-tronco para tratar o tipo 1 da enfermidade. O raciocínio é simples. Como esse gênero da doença é causado pelo ataque do sistema de defesa do corpo às células fabricantes de insulina, a ideia é criar um novo sistema imunológico, desta vez sem o defeito que o leva a atacar o próprio organismo. Para isso, primeiro células-tronco são extraídas da medula óssea dos pacientes – é na medula óssea que são fabricadas as células do sistema imunológico. Essas células-tronco, com potencial para dar origem a novas células de defesa, são preservadas. Em seguida, o paciente é submetido a uma quimioterapia intensa, destinada a destruir toda a medula ­defeituosa. Depois, as células-tronco que haviam sido guardadas são reinjetadas, formando uma nova medula óssea. Até agora, 25 diabéticos foram submetidos ao procedimento. Três estão livres da dependência de insulina.

 O estudante de medicina Renato Fernandes Silveira, 25 anos, de São Paulo, não toma mais o remédio há nove anos. “Levo uma vida normal”, conta. “Controlo a ingestão de carboidratos e me exercito. Nunca mais usei insulina.” Neste momento, os pesquisadores se dedicam a entender por que participantes que também haviam interrompido o uso do hormônio foram obrigados a voltar a injetá-lo. “Quatro pacientes já integram essa nova pesquisa. O estudo será realizado em colaboração com cientistas americanos e franceses”, informa o endocrinologista Carlos ­Eduardo Couri, coordenador da Equipe de Transplante de Células-Tronco do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (SP).

Uma ajuda extra está disponível para diabéticos que necessitem da colocação de stent (dispositivo que desobstrui as artérias coronarianas, que irrigam o coração). Um desses stents, fabricado pela Medtronic, recebeu indicação para ser usado por portadores da doença. Normalmente, eles apresentam vasos sanguíneos com calibre reduzido, tortuosos, calcificados. E esse stent é mais fácil de ser colocado nessas condições. Dessa maneira, a artéria é menos agredida durante a colocação do dispositivo. Isso reduz a possibilidade de ocorrer hiperproliferação das células que revestem o vaso, processo que pode levar a uma reobstrução do local. “Avaliações bem documentadas fundamentaram a liberação e a indicação para que esses stents sejam usados em diabéticos”, afirma o médico Décio Salvadori, chefe de equipe do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo. O advogado paulistano Nicola Abisati teve um desses stents implantados. Está recuperado e já voltou à rotina de trabalho.

O futuro também promete boas estratégias. Nos laboratórios ao redor do mundo estão sendo desenvolvidos diversos recursos promissores. Um deles é o chamado pâncreas artificial. Em linhas gerais, é um sistema bem parecido com os aparelhos de infusão de insulina disponíveis atualmente. Mas o pâncreas artificial seria implantado no abdome, ao contrário das bombas de insulina. Ele também é dotado de um esquema inteligente de medição de glicemia e interrompimento do fornecimento de insulina quando necessário. Na Inglaterra, o grupo de Joan Taylor, da De Montfort University, está testando um equipamento do gênero. “Ele poderá ajudar principalmente os pacientes com o tipo 1 da doença”, disse a pesquisadora à ISTOÉ.

Uma estratégia igualmente interessante em estudo são as vacinas contra o tipo 1 da enfermidade. Há duas linhas de trabalho. A primeira é a adotada pelos cientistas da Universidade de Standford, nos Estados Unidos. Eles já testaram em 80 pacientes um imunizante que impediu o ataque de um tipo de célula do sistema de defesa às células fabricantes de insulina. “Agora vamos expandir os testes, desta vez com 200 indivíduos”, disse à ISTOÉ Lawrence Steinman, coordenador do trabalho. A segunda aposta vem sendo pesquisada na Universidade de Tampere, na Finlândia. Lá, os pesquisadores querem criar uma vacina contra vírus (enterovírus) associados ao desencadeamento da enfermidade, de acordo com estudos. Um protótipo de imunizante já foi testado em cobaias. “Sabemos que foi efetivo em ratos”, disse o pesquisador Heikki Hyöty, líder da experiência.

Em outra linha de frente estão os pesquisadores que procuram maneiras mais eficazes de prevenir a doença, especialmente o tipo 2. Estudos recentes apontaram, por exemplo, indivíduos com mais risco para a enfermidade. O trabalho executado na Universidade de Groningen, na Noruega, identificou que pessoas com depressão e distúrbios de compulsão alimentar estão nesse grupo. “Os médicos devem ficar atentos a isso”, disse à ISTOÉ Peter de Jonge, coordenador do trabalho. Já os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins (Eua) concluíram que também estão sob maior ameaça bebês prematuros. Isso acontece porque, na infância, eles tendem a produzir muita insulina. Depois, na idade adulta, as células podem desenvolver resistência à atuação do hormônio, desencadeando a diabetes tipo 2.

Cientistas da Universidade de Tel Aviv, em Israel, estão dando uma contribuição igualmente importante nessa seara. Eles verificaram que um teste já disponível, o HbA1c, também serve para indicar a chance de uma pessoa desenvolver o tipo 2 da enfermidade entre os cinco e oito anos seguintes. Hoje, o exame é usado para dar uma medida das oscilações de glicemia em períodos prolongados. Por isso, é considerado um dos melhores indicadores de como a doença está sendo manejada. “Mas descobrimos que ele também aponta o risco futuro de ter o problema”, informou à ISTOÉ Nataly Lerner, responsável pela pesquisa. “Ele é indicado principalmente para pessoas com sobrepeso, sedentárias ou com pressão arterial elevada.”

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/349185_UMA+VIDA+MELHOR+PARA+OS+DIABETICOS
 

 


10 coisas sobre grávidas diabéticas: O texto que eu queria ter encontrado quando estava grávida


Um assunto que ainda gera muita dúvida: diabetes x gravidez

Vejam só que texto interessante encontrei no site da SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o texto que eu queria ter lido quando eu estava grávida.

10 Coisas que você Precisa Saber sobre gestantes com Diabetes
1 - Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.

2- Caso a mãe engravide sem uma programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, em todos os casos, é ter confiança, procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.

3 - Bebês nascidos de mães com diabetes podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia, policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.

4 - Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta fase.

5 - Até o presente momento, não há estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes. Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada. Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível

6 - Independente de o parto ser normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.

7 - A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o realize constantemente, com orientação médica.

8 - A mulher deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que podem fazer.

9 - É importantíssimo cuidar da alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a indicação médica.

10 - Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em gestações de alto risco. Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem complicações.

Fonte: www.endocrino.org.br

Fácil? Não é, requer sim atenção, responsabilidade e acompanhamento médico intenso.

Impossível? Jamais... O amor nos faz superar todas as dificuldades! 






Oficina na USP

No dia 20/02/2014, participei na USP - Cidade Universitária da Oficina de Construção de projeto, com coordenação Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas (CGAPDC), com a participação dos blogueiros de diabetes Sarah, Kath, Nicole, Teresa, Luana e Silvia Onofre.
 
 
Pessoas com o mesmo interesse: levar informações e qualidade de vida aos diabéticos.
E me faz bem poder fazer isso...

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Alfajor zero açúcar perfeito!!!

Nunca recomendei aqui no blog comidas diets, lights, etc, etc, mas esse alfajor branco da Suavipan, do kit que ganhei, não resisti!!!
Que "trem" DELICIOSO, achei melhor que os normais, pois é menos enjoativo, é zero açúcar e tem muito menos carboidratos, 13gr por unidade!!!
Sentindo cheirinho de vício no ar... Quero maissssssssss!!! kkkkkkkkk

PS: Ideal para aquelas vontades loucas de comer doces desesperadamente, lembrando mesmo sem açucar deve ser consumido com moderação!!!

Quem tiver interesse em experimentar, pesquisei e sei que nessa loja virtual tem: http://www.docevidadiabetes.com.br/

Manual com diretrizes para professores de alunos diabéticos e guloseimas Suavipan

Aiiiii vejam que mimo ganhei!!!
Uma lancheira personalizada, lindaaaaa, recheada com guloseimas Suavipan deliciosamente tentadoras!!!
Melhor que as guloseimas foram os dois manuais Roche com diretrizes para professores de crianças diabéticas.
Bellinha não é diabética, mas vou repassar para escola porque sei que tem 3 alunos diabéticos lá.
A lancheira com certeza vai para a baby, masssss o lanche vamos ter que entrar em acordo!!! kkkkkkk

Link com o manual Roche para professores de alunos diabéticos:
https://www.portaldebemcomavida.com.br/media/14152/guia_dbcv_professores_a4.pdf




quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Disque Saúde - 136 O canal de comunicação entre a população e o SUS

Se você tem problemas para receber insumos, se faltam insumos em seu muncípio/ Estado, se você tem reclamações sobre os medicamentos e tratamentos que recebe entre em contato com o Ministério da Saúde através do Disque Saúde - 136, Ouvidoria Geral do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Esse é o canal de comunincação entre a população e o Ministério da Saúde. Sempre que necessário ligue, denuncie, deixe suas reclamações, solicitações e sugestões. É papel da Ouvidoria encaminhar as reclamações, orientar, acompanhar a demanda e dar retorno ao cidadão.

Para melhorar o SUS tem que nos ouvir. Se quisermos mudar a nossa realidade precisamos compartilhar informações, nos unir e dar voz as nossas lamentações!!!
 
 
 
 

 

Diabetes x problemas dentários

Assunto importante!!!

Você sabia que a diabetes pode influenciar na saúde da boca?

Se os níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, o diabético tem maior chance de desenvolver doenças periodontais (as mais comuns são gengivite... e periodontite) e de perder os dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes.
Como todas as infecções, a doença gengival pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais difícil.
O paciente diabético necessita de cuidados especiais durante os procedimentos e o dentista deve estar preparado para recebê-lo, avise sempre o dentista sobre a condição de sua glicose.

Problemas bucais mais comuns relacionados com diabetes são: candidíase (sapinho - uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), halitose boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.

Fique atento:
• Alguma vez você observou sangue (vermelho) em sua escova de dentes, em sua comida ou em sua saliva?
• Tem algum dente frouxo que se move por si só?
• Alguma vez lhe informaram que tem doença das gengivas ou lhe extraíram um dente devido a doença das gengivas?
• Consome algum produto derivado de tabaco?
• Faz mais de dois anos que consultou por última vez com um dentista?
• Sua concentração de hemoglobina A1c é superior a 7,0?
Se uma ou mais resposta afirmativa procure um dentista e informe sempre que é diabético.

Para prevenir doenças periodontal visite regularmente o dentista, faça diariamente uma boa higiene bucal e controle o nível de açúcar no sangue.

Fonte:
http://www.colgate.com.br/app/CP/BR/OC/Information/Articles/Oral-and-Dental-Health-Basics/Medical-Conditions/Diabetes-And-Other-Endocrine-Disorders/article/Diabetes-and-Oral-Health-Problems.cvsp
http://www.oralb.com/brazil/artigos-cuidado-bucal/pacientes-com-diabetes-e-doenca-periodontal.aspx
 
 
 
 

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Matérias do jornal o Tempo

Recomendo hoje duas matérias interessantes do jornal o Tempo de MG:

Quanto menos açúcar melhor - Fala sobre a sugestão da OMS de redução em até 30% do açúcar nos alimentos para combater a obesidade e diabetes no mundo.
Participei desta ...matéria dando meu depoimento sobre a importância da redução de açúcar e como foi bom para toda a família. A jornalista Litzia Mattos abordou também a polêmica água com quiabo e como devemos ter cuidado com esses “milagres”.

Versões mais saudáveis de alimentos custam o dobro - Retrata nossa dura realidade no supermercado e mesmo assim continua sendo a melhor opção para a saúde em geral.
 
 
 
 
 

Brasília: Curso de culinária para dietas com restrições

Achei esse curso muuuito interessante para quem segue dieta com restrições de glúten, açúcar, etc!!!
 
 
Venha participar da Feira Gastronômica da Vovó Maura - A 1° de Restrição Alimentar do País!!

Dia 16 de fevereiro das 10hs às 16hs, faça sua inscrição, são poucas vagas, envie e-mail para feiradavovomaura@gmail.com e solicite informações, c...ardápio e programação da feira, você pode ir o horário que desejar para saber mais, conhecer, experimentar e tirar suas dúvidas.

Produtos SEM leite, soja, glúten, trigo, ovo, açúcar e até produtos veganos, venha conferir e se deliciar com nossos produtos.

Lembrando que: NÃO TRABALHAMOS COM SOJA!!

Teremos lançamento de:

*Chocolate quente sem leite, sem glúten e sem açúcar.
*Empanados e Parmegianas, sem leite, sem glúten e sem ovo.
*Nhoque sem glúten, sem leite e sem ovo.

Corra e faça sua inscrição!

Confeitaria da Vovó Maura o sabor inesquecível da infância!
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Leia a bula!

 
 

Além de buscar informações com médicos especialistas, enfermeiros e farmacêuticos uma forma fácil de esclarecer dúvidas sobre INSULINAS como por exemplo o por que da indicação, como ela funciona, tempo de ação, forma adequada de armazenamento, como proceder em viagens, o que fazer se houver uma super dosagem, entre outros É LENDO A BULA! Fato que lá tem tudo que precisamos!!! #ficaadica
 

Toda doçura vira afeto

Sou o doce da vida de alguém!!!

- Mamãe, seu sangue é doce?
- Sim filha, é...
- Então você é minha docinha!!!

 Todas as desvantegens de "ser" doce desaparece... :)



quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Um ano de sofrimento com o glicosímetro Cepa e ainda nada para comemorar!!!

Hoje está fazendo exatamente um ano que publiquei pela primeira vez aqui no blog o primeiro post sobre o drama dos diabéticos mineiros x distribuição do glicosímetro Cepa.
Faz exatamente um ano que recebi o depoimento preocupado da mamãe pâncreas Natália Vieira, Lamim/MG, relatando o seu desespero por receber esse glicosímetro para cuidar da filha diabética Marcela de apenas 5 anos. Faz exatamente um ano que estou brigando com todas as minhas forças  para tentar ajudar os diabéticos de Minas Gerais a ficarem livres desse glicosímetro.
Nesse período muitas coisas aconteceram, muita água rolou, muitas conversas atravessadas, muitas informações descabidas e muita expectativa. Fato real foi a licitação realizada em 2013 para aquisição de glicosímetros de confiança,  sabemos que o glicosímetro Active foi o vencedor, mas infelizmente muitos ainda estão recebendo o desconhecido e nada confiável Cepa e que devemos esperar ainda ATÉ MARÇO para a situação regularizar.
É muuuito triste imaginar que mais de 365 dias passaram-se e  ainda tem  diabéticos correndo riscos utilizando esse glicosímetro. Tão fácil a Secretaria de Saúde dizer que recebeu "apenas" 22 reclamações formais sobre o glicosímetro. Então tá, 22 pessoas correndo risco é pouco, paciência... Foram tantas reclamações, tantos pedidos de ajuda, tantos gritos de socorro. Só aqui no blog foram milhares e todos foram encaminhados para a SES/MG, Prefeituras, Assembleia Legislativa de MG, Ministério Público e a válvula de escape é dizerem apenas que até março o problema será sanado. Mais uma vez cabe a nós diabéticos de Minas Gerais termos paciência, jogados ai de um lado para o outro e contando com a sorte em cada medição!!!
Notícia boa é saber que a Marcela, minha inspiração para debater sobre esse assunto, recebeu esse mês, SOMENTE ESSE MÊS, suas 100 famigeradas fitinhas de Active (aiaiaiai tão pouco.... Otimista que sou, ainda acho melhor ter 100 Active que 200 Cepa) e um aparelho da mais nova geração Active Roche (depois de tanto sofrimento e espera pelo menos uma aparelho novo e moderno, né!!!).
 
 
 
Não há nada para ser comemorado em um ano de sofrimento!!! Continuo aqui de olho, acompanhando o que está sendo feito e vamos ver se até março todo o Estado de Minas Gerais estará recebendo as fitinhas vencedora da última licitação.
 
E ai povo mineiro, nos conte: em sua cidade/ bairro já estão recebendo as fitas Active?

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Férias, praia, férias para a bomba e a experiência de usar a Levemir

No final de dezembro comentei em minha página do facebook que ficaria alguns dias de férias, que iria para a praia, que durante o tempo que estivesse por  lá tiraria a bomba e a substituiria pela insulina Levemir. Assim foi durante 10 dias!!!
 
Agora vou relatar como foi a minha experiência de usar pela primeira vez a Levemir e dar férias para a bomba .
Antes disto, respondo a pergunta que mais ouvi: Mas por que tirar a bomba Carol?
1.       Já fui à praia outras vezes usando a  bomba e não gostei;
2.       Com uma filha pequena elétrica é difícil controlar a vontade dela de entrar no mar, brincar na areia  e ao mesmo tempo tirar, colocar, cuidar da bomba  para não tomar sol, não molhar, não sujar de areia.
3.       Na praia ao invés de me ajudar, achei a bomba um super incomodo.
Tirei a bomba dia 21/12, 3 dias antes de viajar, para ir ajustando as doses. Nem foi preciso muitos ajustes e  já no segundo dia consegui acertá-las. Não tive nem hipos, nem hipers nos dias que antecederam a viagem, muuuito menos durante a viagem. Doses e glicose super acertaram!!!
As 6 primeiras doses,  não me perguntem o por que, doeram muito, os locais onde apliquei ficaram roxos e coçou muito. Cheguei a pensar que tinha alergia a essa insulina, mas depois passou e não tive mais problemas.
Achei meio chato ter horário fixo para injetar as doses de Levemir.  Maluquinha que sou, acho mais interessante poder adaptar a insulina aos meus horários, ao invés de adaptar meus horários à insulina. Às vezes queria dormir até mais tarde e tinha que acordar para tomar a dose da manhã. Fiquei um pouco tensa com isso, sobretudo as cinco vezes que atrasei para aplicar a dose noturna e ainda tive que me readaptar ao horário de “Deus" , pois em Aracaju  não tem horário de verão.
Apesar de ter vivido mais de 32 anos tomando várias picadas diariamente,  depois  da bomba tomar as picadinhas das agulhas tornou-se um incomodo.  Estava tomando cerca de 8 picadas por dia juntado a basal, bolus + correções. Na hora de fazer rodizio parecia que meu corpo era pequeno e que não tinha mais espaço para eu aplicar  insulina.
Outro fato meio inconveniente que eu tinha me esquecido sobre o uso da caneta é a incerteza de ter aplicado ou não a insulina.  Esqueci duas vezes se tinha tomado, com a bomba é possível verificar a dose e o horário que foi administrada. Tem também a desvantagem de correr  o risco de trocar as canetas de Levemir pela Novorapid. Antes mesmo de viajar fiquei uma noite medindo a glicose porque cismei que tinha trocado as duas canetas. Fiquei com medo de ter uma hipo, mas foi só mesmo cisma e um alerta para eu ficar esperta, depois do susto criei estratégias para não trocá-las. Umas delas era levar somente a Novorapid dentro da bolsa de praia, deixava a Levemir em casa, pois nos horários que tinha que aplica-la estava sempre por lá. Coisas simples, mas que fazem total diferença.
O fato de ter uma basal agindo por um tempo longo  foi muito bom, pois quase não tive hipers. Eu aplicava a basal sem a preocupação de 2, 3 horas depois a glicose chegar a HI por estar sem bomba. Se eu ficar sem a bomba 2h/3h a glicose sobe mesmooooo e vem toda aquela obrigação parar tudo, medir, colocar a bomba, injetar, cuidado com a areia, corpo molhado, etc, etc!!!
Uma coisa me chamou atenção: comi menos sem a bomba  porque ficava com preguiça de tomar a dose da ultrarrápida e com isso acho que emagreci meio quilinho ficando com a boca fechada... Preguiça de tomar insulina me emagrece!!! Kkkkkkkk
Não ter marcas de adesivos no bronzeado, me sentir livre sem nada no corpo,  sem a preocupação de  tampar o cateter para tomar banho, entrar no mar, não ter uma bolsinha me incomodando nos dias mais quentes também são algumas vantagens que tive com essas férias da bomba!!!
Fiquei na praia mais tempo que o planejado e a insulina que levei acabou. Eu não quis comprar outra Levemir pois acho muito caro, não tinha outra alternativa e coloquei minha bomba amiga de novo!!! Sabia que ela não ia me deixar descansar por muito tempo!!! Kkkkkkkkk
Foi necessário usar a bomba  4 dias na praia e passar  por todo aquele processo que eu não queria:  guardar a bomba com cuidado na praia, cuidar da bomba para não tomar  sol, não cair na água, na areia, medições mais constantes e  ficar atenta para não ficar muito tempo sem ela e de brinde ainda trouxe duas marquinhas de adesivo na barriga...
No último dia passei muito tempo sem a bomba na praia e a glicose chegou a 399. Acho se estivesse com a Levemir agindo não chegaria a tanto, comprovando a questão que me incomoda muito na praia sobre ficar preocupada com o longo tempo sem bomba, mas paciência. A bonita da glicose tinha que fazer uma "gracinha"... Ainda bem que pude corrigir rápido!!!
Conclusão disto tudo: DEFINITIVAMENTE NÃO uso mais bomba na praia, mas no dia-dia jamais troco minha bomba por qualquer outro tipo de esquema de insulinização. Daqui para frente será assim: 345 dias por ano usando a bomba e 20 dias de férias com as canetas na praia!!! Todos os esquemas tem vantagens e desvantagens, cabe a nós adaptar-nos ao que for melhor. Não significa que esse esquema foi bom para mim será também para você. Portanto, consultar o médico é sempre necessário.
Só para ressaltar NÃO QUERO TROCAR ou TIRAR minha bomba, gosto muito do meu tratamento, mas na praia eu e a bomba não entramos mesmo em acordo!!! Testei e aprovei esse esquema de canetas na PRAIA, mas só na praia.
No maissssssssss foi só alegria, curti demais minhas férias, minha viagem, minha família!!! Ainda tive a oportunidade de conhecer pessoalmente meu amiguinho diabético virtual Thiago,  que é de Aracaju!!! Que venha mais um ano cheio de desafios, outras boas viagens, oportunidades de conhecer mais pessoas...  

E assim foram minhas férias no nordeste, as férias da minha bomba e minha primeira experiência com a Levemir.  

 

 
 
 
 
 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Conversa séria de filha "normal" com a mãe diabética...

Isabella inicia uma conversa muito séria.

- Mamãe queria saber por que toda hora você mede a glicose e usa bomba.
- Filha, a mamãe é diabética porque o sangue da mamãe é doce. O sangue não pode ser doce por isso tenho que medir a glicose e preciso tomar a insulina que é o remédio para tirar o açúcar do sangue.
Ela fez cara de feliz, disse que entendeu tudo e saiu correndo para brincar de médica e cuidar do sangue da mamãe...

Eu não tinha me tocado que ela sabe todo processo e não sabe o que significa. Será que ela entendeu???
Agora fiquei curiosa em saber como as mamães explicam isso aos seus filhos quando ficam diabéticos.
Me esqueci como foi na minha infância, só lembro do estigma: " você não pode comer doce"!!!

2014 e a esperança de um ano cheio de mudanças!!!

Oiiii pessoal!!!
Depois de alguns dias de férias no nordeste 2014 começa agora para mim... Atrasadinha coitada... kkkkkkk
Para iniciar esse ano vou deixar aqui uma frase que li e acho que vale como reflexão para tudo que precisa de mudanças em nossas vidas. Sobretudo quando precisamos mudar para vivermos melhor, precisamos mudar para controlar nossa glicose, quando precisamos mudar para sermos mais felizes e fazer outras pessoas felizes... 

 " Ninguém pode convencer a ninguém a mudar. Os portões das mudanças só podem ser abertos de dentro para fora." Stephen Covey